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Teresina - Piauí

Alunos e professores da Uespi fazem manifestação em frente a Alepi

O movimento solicita novas negociações com o governador Wellington Dias (PT) para com os docentes da Universidade Estadual do Piauí.

Lucas Dias/ GP1 1 / 13 Professores e alunos em manifestação na Alepi. Professores e alunos em manifestação na Alepi.
Lucas Dias/ GP1 2 / 13 Alunos da Uespi de São Raimundo Nonato. Alunos da Uespi de São Raimundo Nonato.
Lucas Dias/ GP1 3 / 13 Mala com "R$ 120 milhões". Mala com "R$ 120 milhões".
Lucas Dias/ GP1 4 / 13 Manifestantes em favor do movimento na Alepi. Manifestantes em favor do movimento na Alepi.
Lucas Dias/ GP1 5 / 13 Aluno de Campo Maior em protesto na Alepi. Aluno de Campo Maior em protesto na Alepi.
Lucas Dias/ GP1 6 / 13 Professores e alunos em apoio a greve. Professores e alunos em apoio a greve.
Lucas Dias/ GP1 7 / 13 Alunos em apoio a greve. Alunos em apoio a greve.
Lucas Dias/ GP1 8 / 13 Manifestação em frente a Alepi. Manifestação em frente a Alepi.
Lucas Dias/ GP1 9 / 13 Alunos em protesto na Alepi. Alunos em protesto na Alepi.
Lucas Dias/ GP1 10 / 13 Professores e alunos em manifestação na Alepi. Professores e alunos em manifestação na Alepi.
Lucas Dias/ GP1 11 / 13 Manifestantes na Alepi Manifestantes na Alepi
Lucas Dias/ GP1 12 / 13 Professores e alunos em manifestação na Alepi. Professores e alunos em manifestação na Alepi.
Lucas Dias/ GP1 13 / 13 Manifestantes na Alepi. Manifestantes na Alepi.

Na manhã desta quarta-feira (10) alunos e professores da Universidade Estadual do Piauí se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Estado em novo ato que marca os vinte e quatro dias de paralisação geral das atividades em todos os campi da Uespi.

De acordo com o professor Antônio Dias, também membro da ADCESP, a “Uespi está morrendo aos poucos porque o governo está deixando de financiá-la, a Uespi não tem autonomia financeira, não tem autonomia administrativa, os campi não têm material de expediente, não tem estrutura física adequada”.

Ainda segundo Antônio, o governador Wellington Dias (PT) não atendeu às exigências propostas pelo movimento. O professor declarou os projetos do governo como “vagas promessas".

“Tivemos um encontro com o governador e ele se limitou a fazer vagas promessas, nós queremos propostas concretas, que o governador coloque no papel e declare publicamente o que pode fazer pela Uespi. Isso é uma negociação”, disparou.

Na última terça-feira (09), o desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Ricardo Gentil Eulálio Dantas, agendou uma audiência de conciliação entre o Governo do estado e ADCESP para a próxima sexta-feira (12), após o Governo ter ajuizado Dissídio Coletivo de Greve pela declaração da ilegalidade do movimento. Antônio Dias declarou como “sensata” a audiência do desembargador Ricardo Gentil e espera novas negociações de Dias com a classe docente e estudantil.

O movimento desta quarta-feira conta com a presença de alunos de vários campi espalhados pelo estado, como os de Piripiri, Bom Jesus, Campo Maior e Corrente. Kirllyan Crys, estudante de Direito no campus de Picos, falou sobre as dificuldades estruturais da Universidade vivida pelos estudantes no interior do Piauí.

“O nosso campus é muito afastado da cidade. O mínimo que nós deveríamos ter era o acesso à internet e nem área telefônica lá existe. As vezes falta material de limpeza, falta tudo. Tem cursos que era para ter seis aulas na semana e tem apenas dois dias, porque não tem professores. O curso de pedagogia, por exemplo, só tem aula três vezes na semana porque não tem professores”, declarou.

Depois da concentração na ALEPI, o movimento segue pela Avenida Frei Serafim, passando pelas Praças João Luís e Fripisa rumo ao Palácio de Karnak. É na sede do Governo do Estado que alunos e professores querem que uma comissão do governo atenda as demandas exigidas pelo movimento que se arrasta há vinte e quatro dias.

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