Laura Moura
Brunno Suênio
A companheira de Juliana Costa Cardoso, assassinada na Vila Dagmar Mazza, zona sul de Teresina, na noite de ontem (04), foi ouvida pela delegada Luana Alves, do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta sexta-feira (05).
A mulher, que foi identificada apenas como Regina, além de contar como se deu o fato, falou sobre o relacionamento que mantinha com Juliana. A delegada Luana Alves informou ao GP1 que Regina afirmou que a relação entre as duas era harmoniosa, contudo, foi encontrado um boletim de ocorrência registrado por ela contra Juliana por lesão corporal.
- Foto: Helio Alef/GP1
Luana Alves
“A questão é só que a gente perguntou sobre o relacionamento e ela disse que era um relacionamento harmonioso, no entanto, nós encontramos um boletim de ocorrência que a Regina registrou contra a Juliana por lesão corporal. Nós só não entendemos porque ela não relatou isso”, afirmou.
A delegada também mencionou que Regina apresenta passagens pela polícia pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. No entanto, as investigações ainda são preliminares e ainda não apresenta um possível suspeito de ter praticado o assassinato.
Depoimento
A companheira de Juliana Costa relatou à polícia que um homem chegou na residência, situada na Vila Dagmar Mazza, zona sul de Teresina, e chamou pela vítima. Regina foi a responsável por atender a porta. “No depoimento, ela disse que abriu o portão que estava entreaberto, mas que ela não chegou a sair da casa, ou seja, ir até a calçada. Logo em seguida, ela ouviu os disparos de arma de fogo e correu para dentro de casa com medo. Regina ainda disse que não conseguiu identificar essa pessoa, ela só soube dizer que era um homem”, destacou a delegada Luana Alves.
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