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Teresina - Piauí

Setut vai acionar Justiça após paralisação de motoristas e cobradores

Os trabalhadores cruzaram os braços em protesto ao não pagamento de salários, ticket alimentação e outras demandas que não estão sendo atendidas.

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Teresina (Setut) vai acionar a Justiça após motoristas e cobradores deflagrarem greve na manhã desta segunda-feira (27). Os trabalhadores cruzaram os braços em protesto ao não pagamento de salários, ticket alimentação e outras demandas que não estão sendo atendidas.

De acordo com o Setut, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro-PI) não oficializou a greve. De acordo com a lei, em caso de paralisação, é necessário manter circulando 30% da frota.

  • Foto: Lucas Dias/GP1 Garagem da empresa de ônibus EmtracolGaragem da empresa de ônibus Emtracol

O Setut informou ainda que a frota já estava rodando em capacidade mínima por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e com a paralisação, nenhum ônibus está circulando na capital. Até o momento não houve nenhum acordo entre as empresas e o Sintetro.

“Diante disso, o Setut acionará os órgãos responsáveis para que sejam tomadas as medidas cabíveis e a população não seja ainda mais penalizada”, diz a nota.

Confira a nota na íntegra:

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que as empresas foram surpreendidas na manhã desta segunda-feira (27) com a greve dos motoristas e cobradores. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro-PI) não oficializou a paralisação, conforme determina a lei que também prevê, em casos de greve, a manutenção de 30% do transporte público em circulação. Por conta da pandemia do novo coronavírus, a frota já estava circulando com percentual mínimo de 30%. Diante disso, o Setut acionará os órgãos responsáveis para que sejam tomadas as medidas cabíveis e a população não seja ainda mais penalizada.

O Setut esclarece ainda que não houve, até o momento, nenhum acordo entre as empresas e o Sintetro. As reuniões que ocorreram, intermediadas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, objetivaram um acordo entre as categorias para evitar demissões no setor. Entretanto, não houve acordo desejado.

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