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Teresina - Piauí

Promotora é favorável à prisão domiciliar de Arimatéia Azevedo

O jornalista está preso desde o dia 07 de outubro na Penitenciária Irmão Guido, acusado de extorsão.

O Ministério Público do Piauí, por meio da promotora Gianny Vieira de Carvalho, opinou pela concessão de prisão domiciliar ao jornalista Arimatéia Azevedo, dono do Portal AZ. O parecer foi dado no último dia 12 de outubro, em apreciação ao pedido de revogação de prisão expedido pela defesa.

No pedido, a defesa argumentou que o jornalista tem idade avançada e sofre com inúmeros problemas de saúde, fazendo parte do grupo de risco (covid-19), e estaria sofrendo no sistema prisional do estado do Piauí. Arimatéia Azevedo está preso na Penitenciária Regional Irmão Guido.

Foto: Reprodução/FacebookArimatéia Azevedo
Arimatéia Azevedo

“Preso à disposição de Vossa Excelência, ainda sem notícias a respeito do fim do inquérito policial, encontra-se o requerente, hoje, sofrendo as agruras encontradas no presídio desta capital”, consta no pedido de revogação de prisão.

Análise do Ministério Público

Ao analisar a petição, a promotora Gianny Vieira entendeu que, de fato, Arimatéia Azevedo possui problemas de saúde que aspiram cuidados, além de integrar o grupo de risco de contaminação por covid-19. Diante disso, ela concluiu que no caso dele poderia se aplicar a prisão domiciliar.

“Isto posto, o Ministério Público do Estado do Piauí, por este Órgão Ministerial, opina pela concessão de prisão domiciliar de José de Arimatéia Azevedo”, assinalou a promotora de Justiça.

Prisão

O jornalista Arimatéia Azevedo e o advogado Rony Samuel foram presos no dia 07 de outubro, acusados do crime de extorsão, em cumprimento a mandados de prisão preventiva e temporária expedidos pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina. Arimatéia Azevedo foi preso em casa, no bairro Todos os Santos, zona sudeste de Teresina, e o advogado foi preso na cidade de Floriano, pela Polícia Rodoviária Federal.

Segundo o inquérito policial que baseou a decisão do juiz a investigação foi aberta após representação de Thiago Gomes Duarte, proprietário da empresa Saúde e Vida, do ramo de distribuição de medicamentos, que relatou ter sido vítima de extorsão por parte do jornalista e do advogado.

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