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Teresina - Piauí

Motoristas de ônibus paralisam atividades na zona sudeste de Teresina

Cerca de 200 trabalhadores estão participando da paralisação e mais de 40 ônibus estão parados na garagem.

Motoristas e cobradores de ônibus do Consórcio Theresina, que atende as linhas da zona sudeste da Capital, paralisaram as atividades nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (01). Cerca de 200 trabalhadores estão participando do ato e 41 ônibus estão parados na garagem da empresa, que fica localizada às margens da BR 343, na Vila São Raimundo.

Em entrevista ao GP1, o secretário de previdência e assistência social do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Estado do Piauí (Sintetro), Francisco Sousa, explicou que os trabalhadores estão protestando contra uma suposta retaliação da empresa após as manifestações da última semana.

Foto: Alef Leão/GP1Ônibus não saíram da garagem
Ônibus não saíram da garagem

“A gente está aqui fazendo essa manifestação porque infelizmente os trabalhadores continuam sendo massacrados pelas empresas que congregam esse consórcio, um dos problemas é a retaliação dos trabalhadores por conta daquela manifestação que foi feita na semana passada, os trabalhadores estavam reivindicando seus direitos e agora estão sofrendo retaliação, como assédio moral e demissões”, relatou o secretário.

O sindicalista ainda comentou que outras demandas também estão sendo reivindicadas, como a falta de estrutura nos terminais de ônibus e problemas trabalhistas nos contratos dos funcionários.

“Continua a falta de estrutura nos terminais para os trabalhadores realizarem suas funções, falta de materiais básicos como água, álcool em gel, máscaras. Outra questão é que os trabalhadores continuam trabalhando por hora, e isso está totalmente em desacordo com as normas trabalhistas, uma vez que nós somos contratados mensalistas”, explicou.

Outro lado

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) informou que as reivindicações se tratam de um problema individual entre os trabalhadores e o Consórcio Theresina e que o Setut não pode responder por apenas uma empresa.

As empresas responsáveis pelo consórcio não foram localizadas pela GP1 para comentar o caso.

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