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Teresina - Piauí

Médicas que fizeram parto de Kiki Freitas fazem pronunciamento

Elas lamentaram a morte da paciente e garantiram que todas as medidas possíveis foram adotadas.

As médicas ginecologistas e obstetras Lara Drummond e Marília Barros, responsáveis pelo parto da odontóloga Kiki Freitas, que morreu durante o procedimento nesta quarta-feira (21), se pronunciaram sobre o caso no início desta noite. Elas lamentaram a morte da paciente e garantiram que todas as medidas possíveis foram adotadas.

Por meio de nota oficial, as médicas enfatizaram a tristeza pelo falecimento de Kiki Freitas, que era filha do ex-governador Freitas Neto. “É com enorme tristeza que lamentamos a perda de nossa paciente Maria Cristina Carvalho Almendra Freitas”, afirmaram.

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As especialistas explicaram que a odontóloga entrou em trabalho de parto devidamente assistida pela equipe médica, mas acabou apresentando um quadro de embolia amniótica. “Infelizmente, a paciente apresentou um quadro de embolia amniótica, uma intercorrência obstétrica imprevista e de rápida evolução, ao que foram tomadas imediatamente todas as medidas possíveis pelo corpo clínico e hospitalar, inclusive com equipe móvel no local”, consta na nota.

Lara Drummond Marília Barros frisaram que sempre priorizaram a saúde e bem-estar das gestantes e que, no decorrer da gestação, criam um vínculo que supera a relação médico-paciente.

“Nós, obstetras, sempre priorizamos a saúde e bem-estar de nossas gestantes, criamos um vínculo de confiança durante todo o pré-natal que vai muito além da relação médico - paciente. Só Deus para cuidar e dar forças para os nossos corações e os corações de toda a família e amigos”, disseram as médicas.

Falecimento

Maria Cristina Almendra Freitas morreu na manhã desta quarta-feira (21) após intercorrência em seu parto na Maternidade Santa Fé, em Teresina. Ela tinha 36 anos e estava grávida de 40 semanas e 4 dias.

Logo após a morte de Kiki Freitas, a Maternidade Santa Fé informou a família que ela tinha morrido após sofrer um choque anafilático em decorrência de reação a anestesia. Horas depois, a direção da maternidade se manifestou novamente, afirmando que a odontóloga tinha sofrido uma parada cardiorrespiratória, e agora à noite as próprias médicas que realizaram o parto esclareceram que a paciente apresentou um quadro de embolia amniótica.

Embolia amniótica

A embolia por líquido amniótico acontece quando um pouco desse líquido, que envolve o feto dentro do útero e que contém células e tecido do feto, entra na corrente sanguínea da mãe e causa uma reação grave na mulher. Essa reação pode provocar danos aos pulmões e coração e causar sangramento excessivo.

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