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Teresina - Piauí

Coordenador da escola Dom Bosco é acusado de destratar pais e alunos em gincana

Denúncia foi feita pela mãe de uma aluna, que entrou em contato com o GP1 nesta quinta-feira (20).

A funcionária pública Ana Luiza Silva Maia, mãe de uma aluna da escola Dom Bosco, localizada na zona leste de Teresina, procurou o GP1 nesta quinta-feira (20) para denunciar o coordenador do colégio, o psicólogo escolar Mário Faustino da Silva, que está sendo acusado de destratar pais e estudantes durante uma gincana realizada nessa quarta-feira, 19 de outubro.

De acordo com a mãe, uma equipe que participava da gincana foi reclamar de um erro em uma prova e o coordenador mandou os alunos se calarem e se retirarem.

Foto: DivulgaçãoEscola Dom Bosco
Escola Dom Bosco

“Foi vergonhoso o despreparo desse senhor na condução da gincana realizada no Sesc Ilhotas. Só vendo mesmo pra acreditar o tipo de tratamento que este senhor dispensa aos nossos filhos, fiquei horrorizada. A equipe foi reclamar de um erro em uma prova, ele mandou os alunos calarem a boca e se retirarem”, relatou a funcionária pública.

Ainda segundo Ana Luiza, o coordenador cancelou apresentações das equipes e chegou a anunciar como vencedora a equipe errada, o que causou grande chateação entre as crianças e adolescentes e os pais que acompanhavam.

“Apesar de constar a ordem das provas no regulamento, o senhor onipotente cancelou as duas últimas apresentações do desfile das duas equipes, sem escutar apelo dos envolvidos, que perderam dinheiro e tempo ensaiando para esta apresentação. Tomou a decisão sozinho e assim o fez. Por último, e inaceitável, declarou vencedora uma equipe e, após choros e comemorações, disse que tinha se enganado e a vencedora seria a outra equipe”, detalhou a mãe.

A funcionária pública narra que, diante da situação, foi tomar satisfações com Mário Faustino, e ele a destratou. “Eu, como mãe que sou e envolvida durante meses na execução dessa atividade escolar, fui falar com o cidadão e fui altamente destratada, ignorada, desrespeitada. O senhor em questão, antes mesmo de me escutar, colocou o dedo na minha cara, me virou as costas e disse que não permitiria que eu falasse nada naquele momento”, informou.

Mãe pede providências

Por fim, a funcionária pública cobrou da direção da escola Dom Bosco um posicionamento em relação ao ocorrido. “Não me calo e não me calarei nunca! Esse senhor precisa aprender a respeitar as pessoas à sua volta, a escola precisa tomar posição em relação a esse tratamento dispensado a nossos filhos, ninguém estuda lá de favor. Pagamos, e pagamos caro. Merecemos respeito, nossos filhos não merecem sair de casa para serem tratados com grosseria e prepotência por esse senhor”, concluiu a mãe.

Outro lado

O GP1 ligou para a secretaria da escola Dom Bosco na tarde desta quinta-feira (20), que ficou de retornar o contato, o que não ocorreu até a publicação desta matéria.

Já Mário Faustino não foi localizado pelo GP1.

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