Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Tainah Luz foi atraída para ser morta na casa da ex-namorada, diz irmão

A filha do jornalista Marcelo Rocha morreu após ser atingida com várias facadas no último domingo.

O filho do jornalista Marcelo Rocha, Vinícius Luz Brasil Rocha, afirmou na manhã durante entrevista ao GP1 que sua irmã Tainah Luz Brasil Rocha, não tinha mais contato com a ex-namorada Fernanda Ayres e que ela foi atraída para a casa onde foi esfaqueada. Tainah morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após ser atingida com vários golpes de faca na casa da ex-companheira no bairro Mocambinho. A suspeita de cometer o crime, Geovana Thais Vieira da Silva, é a atual namorada de Fernanda Ayres. Ela chegou a ser presa, mas foi liberada.

Vinícius Luz disse que amigos de Tainah relataram que ela e a ex-namorada não se falavam mais e que acredita que a irmã foi atraída para o local onde foi atingida com 13 golpes de faca. “A Tainah morava em Curitiba e estava em Teresina há uns 20 dias visitando alguns colegas. No decorrer do acontecimento, alguns colegas em comum entraram em contato e perguntaram o que ela tinha ido fazer lá, se elas [Tainah e Fernanda] nem se falavam mais, se Tainah não andava no Mocambinho. Ela foi convidada, foi atraída para o Mocambinho e muito bem atraída, porque ela queria que eu a deixasse no meio do caminho. Então ela estava com aquela vontade de ir porque ela foi sim atraída a ir para lá. Elas não tinham mais contato. A Tainah estava morando em Curitiba há 3 anos. A turma, da época do colégio delas, relata que não viam a Fernanda há no mínimo 5 anos. Elas não tinham mais contato e desde que ela chegou a Teresina o primeiro contato que elas tiveram foi esse, pois a Tainah estava só em família até então”, relatou Vinícius Luz.

Foto: Reprodução/FacebookTainah Luz e Fernanda Ayres
Tainah Luz e Fernanda Ayres

O irmão de Tainah afirmou ainda que os vizinhos relataram que Fernanda Ayres sempre teve comportamentos agressivos e que na noite em que Tainah foi esfaqueada, havia várias pessoas na residência onde aconteceu o crime. “No decorrer de depoimentos, o que a vizinhança disse foi que na casa estavam Fernanda, Tainah, outras pessoas que já estavam de saída e que Geovana tinha acesso a casa, tinha uma cópia da chave da casa. Ela entrou na casa em um determinado momento e daí que houve essa confusão, gritaria e brigas. A vizinhança e os colegas falam que Fernanda é uma pessoa problemática, que tem comportamentos agressivos. Uma vizinha disse que achava normal ter bebedeira e confusão no final de semana”, contou Vinícius.

“Me tira daqui porque elas vão me matar”, disse Tainah Luz antes de morrer

O irmão de Tainah disse que durante a conversa com as vizinhas, elas relataram que a jovem pediu por socorro antes de morrer. “O que se sabe do acontecido são depoimentos importantes das vizinhas que tentaram socorrer a Tainah. Vizinhas essas que entraram em contato com a nossa família. Eu não sei como conseguiram telefone, mas entraram em contato relatando a confusão. Algumas pessoas me perguntam se foram uma ou duas pessoas. Eu não estava lá, quem poderia falar era a Tainah, ela não está mais aqui, mas a vizinha falou que Tainah disse ainda agonizando ‘me tira daqui porque elas vão me matar’. A Justiça vai trabalhar, a perícia vai trabalhar, a investigação está trabalhando e eu tenho fé que as duas vão pagar pelo que fizeram, porque em nenhum momento ela falou em uma pessoa”, pontuou Vinícius.

Tainah Luz foi morta com 13 facadas

Segundo Vinícius Luz, o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) revelou que uma das primeiras facadas que atingiram a irmã foi pelas costas da vítima. Ele acredita que tanto Fernanda Ayres quanto Geovana Thais praticaram o crime. “No hospital, o médico me falou que foram 7 perfurações, mas a perícia disse que foram 13. A Geovana foi presa, foi solta e ela e o advogado declararam legítima defesa, mas como foi legítima defesa se eram duas pessoas contra uma? Foram 13 perfurações. Eu estou com o prontuário do hospital. No prontuário tem identificando o local da perfuração e umas das primeiras perfurações foi nas costas. Então como foi legítima defesa sendo uma das primeiras facadas nas costas? Tem perfurações na mama direita, barriga, altura do umbigo, perna direita, perna esquerda, ou seja, foi geral”, informou Vinícius.

Entenda o caso

Tainah Luz Brasil Rocha, de 27 anos, morreu na manhã dessa segunda-feira (16), após ser atingida com cerca de sete golpes de faca na região do abdômen, no bairro Mocambinho, na zona Norte de Teresina.

De acordo com o irmão de Tainah Luz, o também jornalista João Marcelo, ela foi esfaqueada durante uma discussão na madrugada do domingo (15) e, posteriormente, foi levada para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde recebeu os cuidados médicos e foi submetida a um procedimento cirúrgico, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 10h desta segunda.

Foto: Reprodução/FacebookGeovana Thais
Geovana Thais

A jovem estava na casa da ex-namorada, identificada como Fernanda, onde havia também uma terceira garota, Geovana, quando teve início uma discussão entre Thainah e a ex. Na tentativa de intervir na briga, Geovana acabou partindo para cima de Tainah, que recebeu sete golpes de faca, a maior parte na região do abdômen, como contou o irmão.

"Ela foi para a casa da ex-namorada e lá aconteceu o crime. Os vizinhos relataram que elas duas e a atual namorada da ex começaram a discutir por volta de 3 horas da manhã e depois disso, a minha irmã, que já estava toda ensanguentada, foi pedir socorro para os vizinhos”, detalhou o irmão, João Marcelo.

Na discussão, Fernanda também chegou a ser esfaqueada no braço e no ombro. Ela foi socorrida e encaminhada para o Hospital do Buenos Aires. Não há informações sobre o seu estado de saúde.

Tainah Luz morava na cidade de Curitiba, no Paraná, e estava em Teresina apenas visitando familiares e amigos.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.