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Teresina - Piauí

DHPP vai ouvir testemunhas da morte de gerente do BB em Teresina

"Essa versão de que a vítima não foi agredida precisa ser melhor analisada", disse Danúbio Dias.

O delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse em entrevista ao GP1 nesta segunda-feira (19) que vai ouvir as seis pessoas que presenciaram a morte do gerente do Banco do Brasil da Piçarra, Jardel Igor Gomes de Lima, ocorrida no interior de uma boate no bairro Cidade Nova, zona sul de Teresina, no sábado (17).

Segundo o delegado, as testemunhas não relataram que a vítima tenha sofrido agressões, no entanto, o rosto de Jardel Igor apresentava lesões que passarão por exames no Instituto de Medicina Legal (IML), a fim de descartar ou não que o gerente do Banco do Brasil tenha sido agredido e se as supostas agressões pudessem ocasionar sua morte.

Foto: Reprodução/FacebookJardel Igor Gomes de Lima
Jardel Igor Gomes de Lima

“É importante deixar claro que as pessoas que estavam presentes e diretamente envolvidas no tumulto já foram ouvidas. Seis pessoas já foram ouvidas formalmente pela Polícia Civil e elas relataram que a vítima chegou ao estabelecimento por volta de 1h e depois ele começou a se alterar, tentando agredir fisicamente a mulher que estava no quarto. Em seguida tentaram contê-lo e a vítima teria, supostamente, tentado agredir o segurança. Essas testemunhas que foram ouvidas não relataram agressões à vítima, apesar de que há necessidade que essa versão seja posteriormente melhor esclarecida. Essa versão de que a vítima não foi agredida precisa ser melhor analisada, por isso essas pessoas vão ser reinquiridas, todas elas”, explicou o delegado Danúbio Dias ao GP1.

Foto: Lucas Dias/GP1Danúbio Dias
Danúbio Dias

DHPP não descarta homicídio

Para o delegado, nenhuma hipótese deverá ser descartada na morte de Jardel Igor Gomes de Lima, principalmente, a de homicídio, fato que será afunilado após a realização de exame cadavérico.

“Trabalhamos com a possibilidade que se tratou de homicídio, portanto, essas pessoas vão ser ouvidas novamente. No local que o corpo foi encontrado, foi feita uma perícia. O corpo da vítima foi submetido a um exame cadavérico para tentar verificar a causa da morte e até o momento nós não temos resultado do que realmente provocou o óbito da vítima. Imagens que foram colhidas lá [na boate] no dia, em fotos, a vítima apresenta lesões na face, por outro lado, a gente ainda precisa de confirmação da perícia se essas lesões provocaram o óbito da vítima”, finalizou.

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