Renato Rodrigues
Thais Guimarães
Centenas de pessoas ocuparam o canteiro central da Avenida Frei Serafim nesta segunda-feira (09), em um ato em defesa do estado democrático de direito após as manifestações que culminaram na ocupação e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre as reivindicações, os participantes do ato pediram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ato foi organizado pela Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, centrais sindicais e entidades do movimento estudantil. A concentração do ato iniciou por volta das 17h e seguiu até a noite. Segundo Neide Carvalho, coordenadora da Frente Brasil Popular, as manifestações em Brasília devem ser classificadas como “terrorismo”.
“Quero dizer que a gente repudia em todos os sentidos e a gente afirma que ali foi terrorismo, crime, crime contra o Brasil, contra o nosso patrimônio, foi destruído ontem toda uma história que mexeu com a gente. De imediato a frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo, centrais sindicais e centrais de movimentos populares se organizaram, reafirmando a importância da defesa plena da democracia”, declarou Neide Carvalho.
De acordo com a coordenadora da Frente Brasil Popular, os movimentos sociais estarão mobilizados a fim de lutar em defesa da democracia, caso haja mais algum ato como o ocorrido em Brasília nesse domingo (08).
“Nós deliberamos de forma nacional que vamos manter a partir de hoje uma vigília permanente, vigilantes a qualquer tipo de ação que rompa a democracia. Queremos dizer que a eleição do presidente Lula representa sim esse estado democrático de direito, foi eleito através das urnas”, concluiu Neide Carvalho.
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