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Teresina - Piauí

Juiz nega retirada de tornozeleira eletrônica a Paulinho Chinês

A decisão que negou o pedido foi dada no dia 23 de dezembro, pelo juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz.

A Justiça negou novo pedido de retirada da tornozeleira eletrônica de Paulo Henrique da Costa Ramos Lustosa, o Paulinho Chinês, apontado como chefe da organização criminosa acusada de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, que foi desarticulada pela Operação Mandarim. Paulinho Chinês diz que vem cumprindo regularmente com todas as medidas cautelares, que lhe foram impostas e que a sua liberdade não causa qualquer risco à sociedade.

Na decisão que negou o pedido, dada no dia 23 de dezembro, o juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz acolheu manifestação do Ministério Público que opinou pela não retirada do monitoramento eletrônico.

Para o magistrado, a participação de Paulinho Chines nos fatos é extremamente relevante, sendo apontado como líder da organização criminosa, “e o prazo da medida se justifica em razão da complexidade da arquitetura criminosa que pesa sobre o acusado, motivo pelo qual a extensão do prazo não revela ilegalidade”.

O juiz, na mesma decisão, negou pedido de Govandi Freire de Sá Filho, para revogar a medida cautelar de recolhimento noturno. Ele alegou que trabalha em um restaurante das 14h às 23h, na função de gerente do empreendimento e possui múltiplas responsabilidades, até o fechamento do caixa diário e pede autorização para efetuar deslocamento noturno para o local de trabalho

Operação Mandarim

Deflagrada no dia 23 de novembro de 2022, pela Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre), a Operação Mandarim cumpriu 13 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão preventiva contra acusados de envolvimento com o tráfico de drogas e associação para o tráfico nas cidades de Teresina e Timon.

Na operação foram presos Paulo Henrique da Costa Ramos Lustosa, o “Paulinho Chinês”, Lorena da Silva Lustosa Ramos, Ítalo Freire Soares de Sá, Ramon Santiago Matos Nascimento, Raimundo Nonato Araújo Borges Filho, André Kaue Dias Viana, Govandi Freire de Sá Filho, Maria de Fátima Soares e Vitor Levi.

Todos os presos foram indiciados no dia 21 de dezembro de 2022, e denunciados à Justiça pelo Ministério Público no dia 18 de janeiro deste ano.

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