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Teresina - Piauí

Acusados de matar empresário Rafael Soares vão para o banco dos réus

A denúncia foi recebida no dia 3 de março deste ano pelo juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz.

O juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, mandou para o banco dos réus os sete acusados de envolvimento na morte do empresário Rafael Soares, que ocorreu durante um assalto em setembro do ano passado, na zona sul da Capital. A denúncia foi recebida no dia 3 de março deste ano.

Os réus são: Maycon Araújo de Moura, vulgo Sapão; Leonardo Lima Xavier, vulgo Nanô; Geovane Pereira da Silva, vulgo Cigano; Edmundo Victor Borges Batista de Morais; Lucas Vinícius de Sousa Pereira, vulgo Queijeiro; Elias Rafael Santos de Paiva, vulgo Tropical; e Iasmim Soares Avelino dos Santos.

Foto: Divulgação/PC-PIGeovane, Vinicius, Maycon e Iasmim
Geovane, Vinicius, Maycon e Iasmim

Eles foram denunciados pelo Ministério Público do Estado pelos crimes de associação criminosa e latrocínio (roubo seguido de morte).

O crime

O empresário Rafael Soares de Sousa, 24 anos, foi assassinado no dia 26 de setembro de 2022 após ter sido atingido com um tiro por um criminoso na porta de sua residência. Ele ainda chegou a correr para dentro de casa e em seguida foi socorrido pelo Samu, mas não resistiu ao ferimento e morreu no Hospital de Urgência de Teresina.

Prisões

Quatro pessoas foram presas por envolvimento no crime: Maycon Araújo de Moura, líder da quadrilha, responsável por planejar e monitorar a rotina da vítima; Geovane, responsável por efetuar o disparo que matou Rafael Soares, Lucas Vinicius de Sousa Pereira, que forneceu o carro usado na ação criminosa e Iasmim Soares Avelino dos Santos, 19 anos.

Motivação

O delegado Barêtta afirmou que o DHPP sempre trabalhou com a hipótese de latrocínio e que a motivação do crime seria o patrimônio do empresário. “A motivação era o patrimônio da vítima. Eles inclusive sabiam que a vítima tinha um caminhão, tinha um carro e valores que estariam naquele dia dentro da mochila. Havia toda uma organização para que fosse levado o dinheiro, o carro e também o caminhão que a vítima possuía. Está mais claro do que o sol do meio dia em Teresina [que foi latrocínio]. Nós temos todos os fatos em si ali entabulados nos autos do inquérito policial. A gente não trabalha com ilações. A gente trabalha com o que está posto nos autos”, frisou o diretor do DHPP.

Foto: Reprodução/InstagramRafael Soares
Rafael Soares

Quadrilha especializada em roubos

O diretor do Departamento de Homicídio relevou ainda que a quadrilha que planejou e executou o latrocínio de Rafael Soares é especializada nesse tipo de crime, mas garantiu que os foragidos serão capturados e punidos.

“O delegado fez o esboço e a participação de cada um dos indivíduos envolvidos. Qual a participação e qual a cumplicidade deles nessa trama criminosa. Isso está no ventre do caderno investigatório. São pessoas rotineiras na prática do crime de roubo. Eles fazem do crime o seu meio de vida. O delegado está inclusive efetuando buscas no sentido que a gente possa prender o restante da quadrilha e esclarecer os fatos em toda a sua extensão”, completou o delegado Barêtta.

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