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Teresina - Piauí

Polícia apreende R$ 90 mil na casa de gerente do BB em Teresina

José Makes de Holanda foi preso, na manhã desta terça-feira (11), no bairro São Cristóvão.

Lucas Dias/GP1 1 / 10 Delegado Charles Pessoa Delegado Charles Pessoa
Lucas Dias/GP1 2 / 10 Dinheiro apreendido na casa do gerente Dinheiro apreendido na casa do gerente
Lucas Dias/GP1 3 / 10 Computador apreendido Computador apreendido
Lucas Dias/GP1 4 / 10 Computador apreendido na casa do gerente Computador apreendido na casa do gerente
Lucas Dias/GP1 5 / 10 Prisão foi feita pelo DRACO Prisão foi feita pelo DRACO
Lucas Dias/GP1 6 / 10 Crachás do gerente Crachás do gerente
Lucas Dias/GP1 7 / 10 Cartão operacional do gerente Cartão operacional do gerente
Lucas Dias/GP1 8 / 10 DRACO DRACO
Lucas Dias/GP1 9 / 10 Polícia preendeu R$ 90 mil em cédulas de R$ 200,00 Polícia preendeu R$ 90 mil em cédulas de R$ 200,00
Lucas Dias/GP1 10 / 10 Dinheiro apreendido pela polícia Dinheiro apreendido pela polícia

O delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (11) sobre a prisão do gerente do Banco do Brasil, José Makes de Holanda Macedo, acusado de furtar R$ 1,2 milhão da agência onde trabalhava. José Makes foi preso em casa, no bairro São Cristóvão, na zona leste de Teresina.

No local, a polícia apreendeu parte do dinheiro furtado, sendo R$ 90 mil em notas de R$ 200,00, como explicou o delegado Charles Pessoa. “O DRACO já tinha feito uma busca e apreensão no endereço dele na época da primeira prisão quando foi apreendido um valor considerado e hoje conseguimos novamente identificar aproximadamente R$ 90 mil. Essa foi mais uma ação extremamente exitosa da equipe que compõe todo o departamento”, pontuou.

Foto: Reprodução/WhatsappJosé Makes de Holanda
José Makes de Holanda

De acordo com o delegado, José Makes foi solto após a Justiça do Ceará entender que não houve flagrante, contudo, as investigações não cessaram. “Na época, ele foi autuado em flagrante delito no Ceará, mas o Poder Judiciário relaxou a prisão por entender que ele não estava em situação de flagrante. Mas, o DRACO continuou com as investigações e nós representamos por algumas cautelares, dentre elas uma prisão preventiva, que foram deferidas pelo Poder Judiciário do Piauí e, hoje, o DRACO deu cumprimento aos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão”, contou Charles Pessoa.

“É importante a gente destacar que no dia do fato [primeira prisão] fizemos uma busca e não encontramos esse dinheiro então, esse valor foi levado para a residência desse investigado depois dessa ação policial”, completou o delegado Charles Pessoa.

Responsabilização

“A gente vai concluir as investigações, mas não temos dúvidas de que ele foi o responsável por subtrair todo esse valor e com certeza esse será reponsabilidade pelo Poder Judiciário do Piauí. Ele alegou problemas financeiros e de saúde, mas alguns familiares relataram que ele não tem nenhum problema de saúde”, ressaltou o delegado Charles Pessoa.

Valor recuperado

Até o momento a Polícia Civil conseguiu recuperar cerca de R$ 135 mil em espécie. “Parte desse valor subtraído ele transferiu para contas bancárias de titularidade dele, que já foram bloqueadas pela agência bancária. Nós já recuperamos um valor considerado, continuaremos com essas investigações e acreditamos que conseguiremos recuperar mais uma parte da quantia”, explanou Charles Pessoa.

Vídeo

Vídeo obtido pelo GP1 mostra o momento da prisão do gerente do Banco do Brasil, José Makes, em casa. Ele foi encaminhado para o Draco e posteriormente para o sistema prisional.

Primeira prisão

José Makes de Holanda Macedo foi preso, no dia 31 de janeiro de 2023, no município de Camocim, no Ceará, ao tentar fugir do Piauí após furtar mais de R$ 1,2 milhão da agência onde trabalhava.

De acordo com o delegado Charles Pessoa, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), o banco percebeu a ausência do dinheiro e acionou a polícia. Inicialmente, acreditava-se que o funcionário, que não tinha ido trabalhar, pudesse ter sido vítima de sequestro. Logo após o início das investigações essa possibilidade foi descartada. Após monitoramento, o homem foi localizado e preso no município de Camocim.

“No veículo que ele conduzia, a polícia encontrou uma grande quantia em dinheiro e uma chave do cofre da agência, mas não a totalidade do valor furtado, que ele não soube informar a origem. A polícia também foi até a casa do funcionário e, na residência, encontrou mais uma parte do dinheiro”, explicou o delegado.

Na época, ele foi solto após a Justiça do Ceará relaxar a prisão em flagrante por não considerar ininterruptas as diligências que resultaram na prisão.

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