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Teresina - Piauí

Candidata a vereadora Fabíola Lemos defende reativação do conselho LGBTQIAPN+

“O combate à discriminação precisa ser prioridade”, disse a candidata do Partido dos Trabalhadores.

A candidata a vereadora Fabíola Lemos (PT) afirmou que se eleita para a Câmara Municipal de Teresina, uma das suas principais bandeiras será a defesa de políticas públicas voltadas à população LGBTQIAPN+ da capital.

“Minha luta é por uma Teresina diversa, onde o poder público assegure a dignidade das pessoas, independentemente de seu gênero ou orientação sexual. O combate à discriminação precisa ser prioridade”, declarou Fabíola.

Foto: Divulgação/ AscomCandidata a vereadora Fabíola Lemos
Candidata a vereadora Fabíola Lemos

Entre suas propostas, Fabíola destacou a reativação do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da População LGBTQIA+, que atualmente está desativado.

"É inadmissível que, em uma cidade com índices alarmantes de violência contra a população LGBTQIAPN+, o Conselho de Defesa esteja inoperante. O poder público, através dos vereadores e do Executivo, tem o dever de implementar políticas que garantam a vida e a dignidade dessas pessoas", afirmou.

Fabíola, que também atua como Conselheira de Direitos Humanos, relembrou sua experiência na defesa de políticas públicas contra a discriminação. "Como professora, testemunhei os impactos devastadores da homofobia e transfobia na vida de muitos alunos. Infelizmente, em algumas situações, o preconceito familiar era mais forte que o próprio amor", disse.

Violência contra a população LGBTQIAPN+

De acordo com o Censo de 2022 da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), mais de 800 boletins de ocorrência relacionados a crimes contra a população LGBTQIAPN+ foram registrados no estado. O 1º Boletim de Dados de Violência contra a Pessoa LGBTQIAPN+ no Piauí revelou que 55,01% dos crimes foram de natureza patrimonial, 11,06% de injúria, 5,06% de violência física e 0,84% de violência sexual.

A pesquisa ainda mostrou que 64% das vítimas eram negras (pardas ou pretas) e que a maior parte dos crimes ocorreu em Teresina, com 75,29% das ocorrências. A maioria das vítimas, 49,9%, tinha entre 15 e 29 anos.

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