Conforme apurado com exclusividade pelo GP1, o governador Rafael Fonteles (PT) já decidiu que o nome para ocupar a vice em sua chapa de reeleição, em 2026, será de dentro do Partido dos Trabalhadores.
Até o momento, os nomes mais cotados são os do atual secretário de Educação, Washington Bandeira, e do secretário de Segurança Pública, Chico Lucas. Ambos são figuras de confiança de Fonteles, têm atuação destacada em áreas estratégicas do governo e são considerados tecnicamente preparados. Contudo, nenhum dos dois admite abertamente a intenção de disputar a vaga.

Posicionamento de Chico Lucas
O secretário de Segurança, Chico Lucas, nega interesse em disputar a vice-governadoria. Em entrevista concedida à imprensa no dia 24 de maio, ele foi direto ao destacar que, neste momento, seu foco é exclusivo na área de segurança pública.
“Estou preocupado, neste momento, apenas com a Segurança Pública, que é o nosso foco. E o Pacto pela Ordem está mostrando isso”, afirmou Chico Lucas.
Posicionamento de Washington Bandeira
Com discurso mais aberto, embora ainda cauteloso, Washington Bandeira mantém sua narrativa de foco total na Educação. Em entrevista à imprensa na segunda-feira (23), ele sinalizou que não se furtaria a aceitar a missão de compor a chapa, caso seja essa a vontade de Rafael Fonteles e do ministro Wellington Dias.
“O governador Rafael Fonteles, que é o nosso grande líder, disse que não tem tratado de eleições e só vai falar sobre isso no próximo ano. Ele nos confiou a missão de estar à frente da Secretaria de Educação, e estamos tocando esse trabalho com muito orgulho, dedicação e, principalmente, em equipe, junto com todo o time da Seduc. A missão que ele nos confiar, junto com o ministro Wellington Dias e com o grupo político, nós vamos seguir. Mas, por enquanto, o foco total é na educação pública do Piauí”, declarou o secretário.
Bandeira é apontado como favorito por representar a continuidade do modelo de gestão e por ter proximidade tanto com Fonteles quanto com Wellington Dias.
Resistência interna no PT
Apesar do afunilamento dos nomes, há resistência em alas internas do Partido dos Trabalhadores quanto à possibilidade de o governador indicar um dos seus secretários para a vice. Esse grupo argumenta que a vaga deveria ser fruto de um consenso partidário mais amplo.
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