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Governo do estado demite prestadores de serviços do Terminal Rodoviário de Picos

O número de prestadores de serviços no Terminal Rodoviário "Zuza Baldoíno", em Picos, foi reduzido pela metade

Depois da polêmica sobre o atraso no pagamento, o governo do estado decidiu reduzir pela metade o número de prestadores de serviços no Terminal Rodoviário “Zuza Baldoino”, em Picos. Em dezembro foram demitidas quatro pessoas e semana passada outras doze foram dispensadas. Então, de um total de 32 trabalhadores, ficaram apenas 16 responsáveis pelo mesmo serviço.
Imagem: JOSÉ MARIA BARROS DO GP1Terminal Rodoviário de Picos enfrenta muitos problemas(Imagem:JOSÉ MARIA BARROS DO GP1)Terminal Rodoviário de Picos enfrenta muitos problemas
Os 16 funcionários que ficaram estão agora sob a responsabilidade de uma nova empresa. Ao invés da Famepi, agora é a Limpel, e eles foram indicados da seguinte forma: cinco pela deputada Tazmânia Gomes de Medeiros Oliveira, a Belê (PSB), cinco pelo deputado Kleber Eulálio (PMDB) e seis pelo deputado federal Osmar Júnior.
Imagem: José Maria Barros/GP1Apesar da grande movimentação terminal não dispõe de um policial para fazer a segurança(Imagem:José Maria Barros/GP1)Apesar da grande movimentação terminal não dispõe de um policial para fazer a segurança
“Vamos esperar que se admitam mais funcionários, pois, uma tarefa que se executava com 32 funcionários ficar com apenas 16 certamente vai sobrecarregar para esse pessoal”, lembrou Francisco Antonio Portela, ressaltando que, além da dele, a portaria do coordenador do Terminal Rodoviário, que é da família do governador Wilson Martins (PSB) também ainda não foi assinada.

Insegurança

Outra dificuldade enfrentada pela administração do Terminal Rodoviário “Zuza Baldoíno”, em Picos, diz respeito à falta de segurança, haja vista que não existe um policial sequer trabalhando no local. “Já enviamos ofício para várias autoridades, memorandos para secretaria estadual de Transportes, mas até agora nada”, informou, acrescentando que também falou com o ex-comandante do 4º BPM, mas este alegou que não dispunha de efetivo suficiente.
Imagem: José Maria Barros/GP1Lama e buracos tomam conta do acesso às plataformas do terminal(Imagem:José Maria Barros/GP1)Lama e buracos tomam conta do acesso às plataformas do terminal

Antonio Portela argumenta que não é admissível o cidadão trabalhar no terminal rodoviário que é chamado de cartão postal da cidade de Picos sem nenhuma segurança. “Ali é uma entrada de drogas, saída de drogas e de pessoas de bem e também mau caráter e todos estão desacobertados dessa proteção. Nós batalhamos e não vamos nos conformar se não conseguirmos esse propósito que estamos em mente, ter policiamento no Terminal Rodoviário”, anunciou.

Acessos

Segundo o gerente do Terminal Rodoviário “Zuza Baldoíno, em Picos, Francisco Antonio Portela Leal, lá existem muitas carências e no que diz respeito à parte de manutenção está precária. “Nós batalhamos para conseguirmos recursos suficientes para ajeitar as dependências da rodoviária, principalmente as vias de acesso às plataformas, mas até agora não conseguimos nada”, reconheceu.
Imagem: José Maria Barros/GP1Francisco Antonio Portela, gerente do Terminal Rodoviário de Picos(Imagem:José Maria Barros/GP1)Francisco Antonio Portela, gerente do Terminal Rodoviário de Picos

Ele diz que os inquilinos, ou seja, os donos dos boxes, falam muito e criticam a administração, mas está totalmente sem apoio, tanto do governo estadual, como do governo municipal, um esperando pelo outro e não se resolve nada.

“As vias de acesso as plataformas do terminal são de responsabilidade exclusiva do município e a situação é precária. Agora, com a eleição da Belê, que é sobrinha do prefeito, vamos ver se ela agiliza essa reforma que já deveria ter sido feita há muito tempo”, frisou.

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