José Maria Barros
Após reunir-se com desembargadores, juízes, promotores e delegados da Polícia Civil, o coordenador do Núcleo de Combate e Enfrentamento ao Crime Organizado (Neco), desembargador Erivan José da Silva Lopes, anunciou na última quinta-feira, 17 de junho, medidas duras de combate à criminalidade no município de Picos, que somente este ano já registrou onze homicídios, dos quais apenas um foi desvendado.
A reunião surpresa foi realizada na manhã de ontem, 17 de junho, no auditório do Fórum de Picos. Além do coordenador do Núcleo Erivan Lopes, estiveram presentes o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, desembargador Edvaldo Pereira de Moura; desembargadores Sebastião Martins e Pedro Macedo, que atuam nas Câmaras Criminais; juiz auxiliar da Corregedoria de Justiça, delegado geral da Polícia Civil James Guerra, representantes do Ministério Público e juízes da Comarca local.
Após a reunião os desembargadores, juízes e promotores dirigiram-se à sede da Delegacia Regional de Polícia Civil, na avenida Severo Eulálio, para um encontro com os delegados Éwerton Férrer e Adolpho Henrique, que fizeram uma exposição do trabalho desenvolvido pela Polícia Judicária em Picos, notadamente no que se refere ao combate aos crimes com características de pistolagem.
Preocupado com a violência que tem assolado a comunidade picoense, o presidente do TJ-PI, desembargador Edvaldo Moura, disse que algumas medidas urgentes serão adotadas no sentido de o poder judiciário oferecer maior celeridade aos pleitos cautelares formulados pela Polícia Civil.
O coordenador do Núcleo Erivan Lopes disse que após essa reunião a comunidade pode esperar que o Tribunal de Justiça do Piauí, ou seja, o Poder Judiciário vai dar uma resposta aos responsáveis por toda essa violência praticada contra a pacata população de Picos.
“Foi uma iniciativa nossa lá do Tribunal de Justiça do Piauí trazer para Picos a primeira reunião do Núcleo de Combate e Enfrentamento ao Crime Organizado. Não é admissível que essa situação de insegurança continue. De onze homicídios cometidos em menos de seis meses, apenas um deles tem autoria conhecida. Só não será objetivo de investigação, de prisão e de resposta aquele que não estiver ao alcance da justiça do Piauí, caso contrário será objeto de repressão”, anunciou o desembargador Erivan Lopes.
Ao comentar sobre os vários homicídios ocorridos em Picos cujos autores são desconhecidos, o coordenador do Núcleo disse que não tem crime perfeito, mas sim uma deficiência no processo investigativo, que não é culpa apenas da Polícia Judiciária.
“A investigação que se faz hoje de inteligência depende de uma reunião, de vontade, de comprometimento da Polícia Civil, Serviço de Inteligência da Polícia Militar, da atuação do Ministério Público e, principalmente, da atuação dos juízes, do Judiciário. Infelizmente, não estava havendo essa comunicação, essa interação e essa comunhão e nós viemos aqui exatamente para selar esse entendimento e acredito que a partir de agora, vamos ter uma resposta salutar”, salientou Erivan Lopes.
Imagem: Jailson Dias
Desembargador Erivan Lopes anuncia medidas adotadas
Desembargador Erivan Lopes anuncia medidas adotadasA reunião surpresa foi realizada na manhã de ontem, 17 de junho, no auditório do Fórum de Picos. Além do coordenador do Núcleo Erivan Lopes, estiveram presentes o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, desembargador Edvaldo Pereira de Moura; desembargadores Sebastião Martins e Pedro Macedo, que atuam nas Câmaras Criminais; juiz auxiliar da Corregedoria de Justiça, delegado geral da Polícia Civil James Guerra, representantes do Ministério Público e juízes da Comarca local.
Após a reunião os desembargadores, juízes e promotores dirigiram-se à sede da Delegacia Regional de Polícia Civil, na avenida Severo Eulálio, para um encontro com os delegados Éwerton Férrer e Adolpho Henrique, que fizeram uma exposição do trabalho desenvolvido pela Polícia Judicária em Picos, notadamente no que se refere ao combate aos crimes com características de pistolagem.
Preocupado com a violência que tem assolado a comunidade picoense, o presidente do TJ-PI, desembargador Edvaldo Moura, disse que algumas medidas urgentes serão adotadas no sentido de o poder judiciário oferecer maior celeridade aos pleitos cautelares formulados pela Polícia Civil.
O coordenador do Núcleo Erivan Lopes disse que após essa reunião a comunidade pode esperar que o Tribunal de Justiça do Piauí, ou seja, o Poder Judiciário vai dar uma resposta aos responsáveis por toda essa violência praticada contra a pacata população de Picos.
“Foi uma iniciativa nossa lá do Tribunal de Justiça do Piauí trazer para Picos a primeira reunião do Núcleo de Combate e Enfrentamento ao Crime Organizado. Não é admissível que essa situação de insegurança continue. De onze homicídios cometidos em menos de seis meses, apenas um deles tem autoria conhecida. Só não será objetivo de investigação, de prisão e de resposta aquele que não estiver ao alcance da justiça do Piauí, caso contrário será objeto de repressão”, anunciou o desembargador Erivan Lopes.
Ao comentar sobre os vários homicídios ocorridos em Picos cujos autores são desconhecidos, o coordenador do Núcleo disse que não tem crime perfeito, mas sim uma deficiência no processo investigativo, que não é culpa apenas da Polícia Judiciária.
“A investigação que se faz hoje de inteligência depende de uma reunião, de vontade, de comprometimento da Polícia Civil, Serviço de Inteligência da Polícia Militar, da atuação do Ministério Público e, principalmente, da atuação dos juízes, do Judiciário. Infelizmente, não estava havendo essa comunicação, essa interação e essa comunhão e nós viemos aqui exatamente para selar esse entendimento e acredito que a partir de agora, vamos ter uma resposta salutar”, salientou Erivan Lopes.
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