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Secretaria de Mineração discute estratégias para viabilização do Gasoduto no Piauí

O leilão dos lotes da Bacia do Parnaíba mudou o contexto da construção de um gasoduto no Estado

Representantes de vários órgãos se reuniram nessa terça-feira (4), na sede da Secretaria de Mineração, Petróleo e Recursos Renováveis para elaborarem estratégias visando à construção do gasoduto no Piauí. Atualmente, a licença ambiental conseguida pelo Estado encontra-se vencida e os técnicos procuram uma maneira para vencer as barreiras burocráticas.

O secretário de Mineração, Edson Ferreira, explicou que o leilão realizado pela ANP em maio, onde seis multinacionais ganharam o direito de explorar gás natural no Piauí, mudou o contexto da construção de um gasoduto no Estado. “Nós vamos ter uma alta produção de gás na bacia do Parnaíba, com isso, num primeiro momento devemos gerar energia elétrica através de termelétricas, mas a médio prazo o gás deve ser transportado através de um gasoduto para abastecer Teresina e uma parte do Ceará. Dessa forma vamos ter mais condições de abastecer o polo industrial e também a utilização do gás veícular nos transportes, uso doméstico e em outras possibilidades", pontuou.

O diretor do Ibama no Piauí, Manoel Borges e o diretor da Companhia de Gás do Piauí, Fábio Amorim, vão a Brasília, onde buscarão alternativas para driblar as barreiras burocráticas e agilizar o projeto de instalação do gasoduto no Piauí.

Com uma extensão de 948 quilômetros de vazão de 5,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, o gasoduto vai ter capacidade de abastecer os estados do Piauí, Maranhão e Ceará. A ideia é que, além de ligar o Ceará ao Maranhão, o trecho piauiense se estenda de Teresina a Floriano.

Participaram da reunião, o diretor da Companhia de Gás do Piauí, Fábio Amorim, o superintendente do Ibama, Manoel Borges, o assessor especial do governador, Romildo Mafra, técnicos da Superintendência de Projetos e da Secretaria de Mineração, além do chefe da Seminper, Edson Ferreira.

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