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Promotor Francisco de Jesus intervém para internação de grávida

Segundo o promotor, caso a maternidade não tenha anestesista, a gestante deve ser encaminhada para Teresina.

O promotor Francisco de Jesus precisou intervir para ajudar uma gestante a ser internada na Maternidade de Piripiri. O caso aconteceu no dia 5 de novembro.

Segundo o promotor, uma gestante estava com o parto marcado para o dia 4 de novembro, na Maternidade de Piripiri, mas ao chegar ao local foi informada pelo médico Dr. Pinto, que não havia condições de fazer o parto, pois a maternidade estava sem anestesista. Pediu ainda que ela retornasse na semana seguinte para a realização do parto.
Imagem: Lucas Dias/GP1Promotor Francisco de Jesus(Imagem:Lucas Dias/GP1)Promotor Francisco de Jesus
“O problema é que ela não aguentou de dor e foi no dia seguinte, dia 5 de novembro, para a maternidade. Lá deram a mesma informação. Eu estava na promotoria atendendo um adolescente infrator que seria encaminhado para Teresina, quando essa senhora chegou na recepção e falou sobre o caso dela. Ela estava com dor e com medo. Eu liguei para o hospital, tentei falar com a administração, mas todas as vezes a ligação caia. Então eu peguei a senhora e fui na maternidade ver o que estava acontecendo”, declarou.

O promotor disse que ao chegar à maternidade foi atendido pelo Dr. Paulo que providenciou a imediata internação da gestante. “O Dr. Paulo prontamente atendeu a gente, disse que as dores dela eram normais e que ela não estava em trabalho de parto. Que a dilatação estava normal. Eu expliquei que essa era uma situação complicada, pois a gestante estava com medo, veio do interior e andava de moto com o marido. Então o Dr. Paulo providenciou imediatamente a internação dela. Não demorei mais de 20 minutos conversando com o médico”, disse Francisco de Jesus.

Segundo o promotor, caso a maternidade não tenha anestesista, a gestante deve ser encaminhada para Teresina. “Explicaram que no caso dela, não havia anestesista, pois ele tinha tempo certo para aparecer na maternidade. Dr. Paulo explicou que em uma situação de parto como essa, sem anestesista, o procedimento é encaminhar a mulher para Teresina”, afirmou o promotor.

Críticas

Uma enfermeira chegou a criticar para um site de Piripiri, a atuação do promotor Francisco de Jesus.

“Uma enfermeira chamada Márcia veio me atacar. Foi dizer que eu não entendo de medicina. Posso até não entender de medicina, mas entendo de direitos humanos. É preciso tratar os pacientes com humanização. Se eu quiser, posso fiscalizar as maternidades, pois essa é uma das minhas atribuições, mas eu só fui lá para ajudar a gestante”, declarou o promotor em entrevista ao GP1.

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