Fechar
GP1

Piauí

Promotor pede à Justiça que advogado Arnaldo Alves Messias seja julgado em Teresina

O pedido de desaforamento foi autuado no Tribunal de Justiça em 19 de março de 2015 e tramita nas Câmaras Reunidas Criminais.

O Ministério Público do Estado pediu ao Tribunal de Justiça o desaforamento do julgamento pelo Tribunal do Júri do advogado Arnaldo Alves Messias e do irmão Renato Evilásio Alves Messias pronunciados pelo Juízo de Direito da Comarca de Corrente acusados do assassinato da professora Adriana Macedo Borges dos Santos, em 08 de setembro de 2009.

O desaforamento consiste no deslocamento da competência de uma comarca para outra, para que nesta seja realizado o julgamento pelo Tribunal do Júri, nas hipóteses previstas em Lei, que são: em caso de interesse da ordem pública ou havendo dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado.
Imagem: DivulgaçãoPromotor Paulo Cordão(Imagem:Divulgação)Promotor Paulo Cordão
Para o promotor de Justiça Rômulo Paulo Cordão a família do réu é tida por tradicional na região, sendo influentes não somente município de Cristalândia, mas também em Corrente, “os poderes econômico e político dos réus na região, aliado a influência de seus familiares no julgamento (fala-se até de peregrinação a casa de um a um dos jurados quando sorteados para comparecer na abertura da sessão planária do júri a fim de influenciar nos veredictos) colocaram em cheque a imparcialidade do julgamento.
Imagem: Divulgação Arnaldo Alves Messias(Imagem:Divulgação) Arnaldo Alves Messias
Romulo Paulo chega a comparar o julgamento a luta bíblica entre David e Golias “com a pequena e fundamental diferença, ao contrário da Bíblia o gigante Golias já entrará na sessão de julgamento como vencedor”.

O promotor pediu o desaforamento para que os dois réus sejam julgados em Teresina ou em uma Comarca a partir de Floriano. O pedido de desaforamento foi autuado no Tribunal de Justiça em 19 de março de 2015 e tramita nas Câmaras Reunidas Criminais. Os autos com 06 volumes e 1.147 folhas estão conclusos ao desembargador Edvaldo Moura, relator do processo.

Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.