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Lei que obriga aleitamento materno em Teresina é sancionada

A Lei 4.778/2015 é de autoria da vereadora Teresinha Medeiros (PPS).

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), sancionou a lei que obriga todos os estabelecimentos localizados na Capital a permitirem o aleitamento materno em seu interior, independentemente da existência de áreas segregadas para este fim. A Lei 4.778/2015 é de autoria da vereadora Teresinha Medeiros (PPS).

Segundo a parlamentar, autora do projeto, a aplicação da lei será uma forma de garantir que os benefícios trazidos pelo aleitamento materno cheguem às crianças. A vereadora Teresinha Medeiros ficou muito satisfeita com a sanção de sua proposta. Teresinha contou que a proposta foi elaborada diante das reclamações que recebeu de algumas mães. Segundo ela, por diversas vezes, o ato de amamentar foi constrangedor para estas mulheres.
Imagem: DivulgaçãoLei que obriga aleitamento materno em Teresina é sancionada (Imagem:Divulgação)Lei que obriga aleitamento materno em Teresina é sancionada

“Algumas mulheres nos relataram que eram abordadas quando estavam amamentando por pessoas que pediam que cobrissem os seios. O ato é uma forma de carinho e não exposição destas mulheres. A ideia não é aplicar multas, mas sim, incentivar a amamentação “, explicou a parlamentar.

O disposto na Lei refere-se tanto aos estabelecimentos fechados quanto aos abertos, destinados à atividade de comércio, cultural, recreativo ou prestação de serviços público ou privado. O estabelecimento que proibir ou constranger o ato de amamentação em suas instalações estará sujeito à multa no valor de R$ 500 reais, sendo, em caso de reincidência, o valor da multa será duplicado.

A multa será atualizada anualmente pela variação do índice de preços ao consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulada no exercício anterior, sendo que, em caso de extinção desse índice, será aplicado outro que venha a substitui-lo.

O objetivo com a Lei é incentivar e proporcionar um ambiente para que as mães possam permanecer amamentando os filhos, sobretudo, tendo em vista que o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS) ressaltam sempre o quanto o leite materno pode fazer diferença na vida da criança, fortalecendo a imunidade e protegendo o organismo do recém-nascido.
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