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Piauí

Robert Rios afirma que policiais manifestantes são truculentos

“Eu fico preocupado é com as pessoas de bem, que deveriam ser protegidas, mas estão a mercê dessa gente, que são capazes de destruir o parlamento, agredir deputados", comentou o parlamentar.

O deputado Robert Rios (PDT) lamentou os protestos que aconteceram na manhã desta quarta-feira (21) na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Segundo o parlamentar, houve truculência por parte dos policiais militares e civis que apoiaram a manifestação de diversas categorias servidores públicos do Estado.

“Houve no Rio de Janeiro uma situação totalmente diferente do Piauí em que os policiais lutavam com as famílias passando fome e com três meses de atraso de salário. Aqui no Piauí não tem um dia de atraso de salário, então o diálogo é o caminho para resolver e nós estamos resolvendo pelo diálogo. Eu sei que não são todos os policiais militares e nem civis. São aqueles que tem na alma frascos de truculência, que pensa que vai resolver tudo pela agressão”, afirmou Robert Rios.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Deputado Robert Rios Deputado Robert Rios

“Eu fico preocupado é com as pessoas de bem, que deveriam ser protegidas, mas estão a mercê dessa gente, que são capazes de destruir o parlamento, agredir deputados, agredir representantes do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas, do Ministério Público, imagina o povo na rua desamparado!”, complementou.

Robert Rios comentou também o acordo dos deputados estaduais em congelarem a votação da Proposta de Emenda Constitucional  (PEC) nº 02/2016, até a chegada do governador Wellington Dias, que está em viagem na Europa.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Policiais do Bope ajudam na segurançaPoliciais do Bope ajudam na segurança

“Ele [Wellington Dias] tem que dizer se quer manter ou não essa PEC porque se ele disser que não quer manter essa PEC, resolvida a situação. Se ele disser que quer manter a PEC, as instituições têm que funcionar. Essa PEC tem que vim ao plenário e com toda tranquilidade, nominalmente, cada deputado [estadual] deverá votar contra ou a favor”, declarou o parlamentar. 

“Eu queria votar contra, já não voto mais. Agressão nessa casa não pode ser esquecido nunca, nunca, nunca. Nós somos pessoas de bem, pessoas do bem. Não ‘tou’ aqui para ser afrontado por nenhum policial, por nenhum civil. Eu ‘tou’ aqui para exercer meu mandato de deputado com dignidade, com grandeza. Tudo que eu faço na minha vida, eu faço com muita convicção, para poder responder com muita convicção. Não vai ter uma voz humana que vai me amedrontar, que vai me acovardar. Eu sei que essa casa aqui é uma casa de pressão e deputado vem aqui sofrendo pressão e na pressão os fracos são covardes”, finalizou Robert Rios.

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