O Ministério da Educação se manifestou sobre as notícias de que hackers haviam invadido o sistema de inscrição do Sisu no último dia do prazo. Os relatos são de duas estudantes que afirmam serem vítimas dos invasores, uma delas tirou nota máxima na redação e queria cursar Medicina, mas teve a opção de curso alterada.
Na nota enviada, o MEC afirma que os sistemas “não registraram, até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança”. Informou ainda que os casos descritos serão encaminhados para averiguação da Polícia Federal.
Nos dois casos citados pela imprensa já foram identificados a data, local e identificação dos computadores que acessaram e fizeram as alterações de cadastro. Os cadastros averiguados foram de Gabriela de Souza Ribeiro e Terezinha Gomes Loureiro Gayoso. Na inscrição de Gabriela consta nos registros do Sisu acessos com os dados da candidata nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 11h30 e 12h33, e em nenhum deles foi realizada inscrição em qualquer curso.
Já no caso de Terezinha foram registrados acessos nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 12h15 e 22h12. O sistema também apresenta três tentativas de acessos sem sucesso (no dia 24 de janeiro, sendo dois deles às 20h06 e o último às 20h07). De acordo com os dados, a única opção de escolha de curso que está registrada é a de produção de cachaça do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – Campus Salinas, realizada no dia 29 de janeiro às 22h14, conforme último acesso registrado no Sisu.
O Ministério da Educação informou que em 2011 Tereza ficou na lista de espera do Sisu pelo curso de medicina, o qual ela afirmou ter novamente feito a inscrição este ano.
Ver todos os comentários | 0 |