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Projeto de Fábio Abreu sobre carros-fortes será votado na Câmara

Para Fábio Abreu existe a necessidade de permitir que os vigilantes possam usar fuzis, de calibre 5.56 mm até o calibre 7.62 mm, já que os assaltantes normalmente atacam com armas pesas, incl

Os deputados federais retornam do recesso no dia 1º de fevereiro e um dos projetos de lei que está pronto para votação no plenário da Câmara é o de autoria de Fábio Abreu (PR-PI), que permite que os vigilantes de carros- fortes possam portar fuzil 7.62 de fabricação nacional durante o serviço de transporte de valores .

O projeto de Fábio Abreu foi apresentado em outubro de 2017 e altera o art. 22 da Lei 7.102, de 20 de junho de 1983, para aumentar o poder de fogo dos vigilantes e assim diminuir os assaltos aos carros-fortes.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Deputado federal Fábio Abreu Deputado federal Fábio Abreu

Atualmente a legislação permite o uso de espingardas de calibres 12, 16 ou 20, assim como o uso de revólveres de calibre 32 ou 38. Para Fábio Abreu existe a necessidade de permitir que os vigilantes possam usar fuzis, de calibre 5.56 mm até o calibre 7.62 mm, já que os assaltantes normalmente atacam com armas pesas, inclusive metralhadoras.

“Atualmente as empresas de transportes de valores têm sido alvo de quadrilhas especializadas e bem armadas, com usos de fuzis e metralhadoras o que torna necessário o uso do fuzil como forma de inibir e evitar esse tipo de crime. Se faz necessário também a implementação de medidas de segurança que garantam aos funcionários das empresas de transportes de valores, condições de evitar esses assaltos e inibir a ação dessas quadrilhas organizadas e para isso precisamos em caráter de urgência aumentar o calibre do armamento usado por esse funcionários , desde que tenham sido aprovados em treinamento e manuseio da arma , que venha a ser a utilizada durante o transporte de valores”, destacou o parlamentar em sua justificativa para a aprovação da proposta.

Já aprovada na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o projeto de lei foi encaminhado para a Constituição e Justiça e de Cidadania e agora espera ser colocada em pauta para votação no plenário.

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