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MP-PI pede novamente prisão de integrantes da quadrilha presa com cocaína

A procuradora de Justiça Zélia Saraiva Lima ingressou na tarde ontem (09) com agravo interno pedindo a reforma da decisão monocrática pela 2ª Câmara Especializada Criminal.

O Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) pediu novamente a prisão de André Luís de Oliveira Cajé Ferreira, Vagner Farabote Leite e Alexandro Vilela de Oliveira, acusados de fazer parte da quadrilha presa em Teresina com uma tonelada de cocaína, avaliada em R$ 25 milhões, e duas aeronaves, soltos no Plantão Judiciário do dia 26 de dezembro por decisão do desembargador José Ribamar Oliveira.

A procuradora de Justiça Zélia Saraiva Lima ingressou na tarde ontem (09) com agravo interno pedindo a reforma da decisão monocrática pela 2ª Câmara Especializada Criminal.

A petição de agravo interno ressalta que a decretação da prisão preventiva não foi baseada em decisão de oficio, conforme demonstrado no Termo da Audiência de Custodia, já que houve requerimento do Ministério Publico; Não ha ilegalidade na manutenção da prisão preventiva quando esta é demonstrada com base em fatores concretos, revelada a sua imprescindibilidade para garantir a ordem e a saúde publicas, dada a gravidade da conduta incriminada e que a aplicação de medidas cautelares diversa da prisão se mostra indevida ao caso, já que a segregação se encontra justificada e mostra-se imprescindível para prevenir o meio social, já que providências menos gravosa não seriam suficientes para garantir a ordem publica.

“Deixar em liberdade os Agravados, diante das circunstâncias em que foram presos e com quantidade tão grande de entorpecentes, é colocar em xeque a credibilidade do Poder Judiciário e demonstrar para a sociedade que “o crime compensa”, destaca a procuradora.

Zélia Saraiva Lima pondera que o caso tratado é de grande "complexidade e profundidade", sendo precoce ser analisado em sede liminar no recesso forense em regime de plantão, sem a manifestação do Ministério Público Superior e sem as informações da autoridade coatora.

A procuradora pede, não havendo retratação, o julgamento pelo órgão colegiado, para que seja reformada a decisão monocrática proferida, restabelecendo a prisão preventiva e ao final no julgamento do mérito que seja a ordem denegada.

Entenda o caso

Equipes do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Piauí, Divisão de Operações Especiais (DOE) e Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE) realizaram a apreensão de quase uma tonelada de cocaína na tarde do dia 10 de dezembro, no bairro Pirajá, zona norte de Teresina.

De acordo com o delegado Tales Gomes, a investigação envolvendo o grupo criminoso resultou nas prisões de sete pessoas, sendo três pilotos de aeronaves, que também foram apreendidas. O grupo estava guardando os aviões em um aeroporto particular que seria utilizado para embarcar a droga com destino a Fortaleza.

Além da droga, a Polícia Civil também apreendeu quatro automóveis e duas aeronaves que foram utilizados para transportar o entorpecente.

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