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Médicos do Norte e Nordeste participam de curso no Ceir

A capacitação teve foco no uso da toxina botulínica para tratamento de pacientes com espasticidade.

Foi concluído nesta sexta-feira (24) um treinamento para médicos das regiões Norte e Nordeste, o Climb, voltado para o tratamento para pacientes com espasticidade, uma doença que atinge principalmente pessoas com deficiência física e que, quando não tratada, deforma o paciente. A capacitação aconteceu no Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), administrado pela Associação Reabilitar, e que é referência nacional no tratamento da doença, graças ao uso da toxina botulínica.

O treinamento aconteceu em dois dias e contou com a presença de médicos de Pernambuco, Amazonas, Maranhão e Ceará, além do Piauí. A qualificação foi desenvolvida em parceria com a empresa multinacional IPSEN, e conduzida por dois profissionais: o superintendente da Associação Reabilitar, o neurocirurgião pediátrico, especialista em espasticidade, Francisco José Alencar; e pelo fisioterapeuta e professor Leonardo Raphael Rodrigues.

Alencar explica que a espasticidade é um distúrbio neurológico progressivo que provoca deformidades nos músculos dos membros e movimentos involuntários bruscos. Para o superintendente, o treinamento tem o objetivo de proporcionar às pessoas que sofrem com o problema uma alternativa para uma vida com mais qualidade, visto que a espasticidade está presente em até 80% das crianças com paralisia cerebral, 70% dos pacientes com lesão medular e em 40% dos que tiveram Acidente Vascular Cerebral (AVC).

“Nós juntamos as informações do ponto de vista de um médico neurocirurgião - injetor e experiente no uso da toxina botulínica - e de um fisioterapeuta, para abordar o tema do ponto de vista da reabilitação, explicando sobre como avaliar o paciente e como indicar o uso de órteses para auxiliar a locomoção, porque o foco é tratar a pessoa, não exatamente a espasticidade”, explica Francisco José Alencar.

Essa é a quarta vez que o curso é realizado no Ceir, que é referência nacional no tratamento de espasticidade e o presidente da Associação Reabilitar, Benjamim Pessoa Vale, comenta a importância dessa parceria.

“Atrair profissionais de todo o Brasil na busca por aprendizado quanto à melhor maneira de conduzir esses pacientes é um reconhecimento da excelência dos serviços ofertados à população piauiense no Ceir e compartilhar esse conteúdo é essencial para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com a espasticidade”, frisa.

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