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Projeto que cria Advocacia Dativa no Piauí aguarda parecer da CCJ

A proposta tem como objetivo regulamentar a remuneração de advogados que atuam de forma dativa no Piauí.

Projeto de lei do deputado estadual Henrique Pires (MDB) que cria a Advocacia Dativa e regulamenta a sua remuneração está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), aguardando parecer do relator, o deputado Severo Eulálio (MDB).

O advogado dativo é aquele que, sendo integrante dos quadros da OAB do Piauí é chamado para atuar como patrono público no auxílio ao cidadão hipossuficiente em sua demanda jurisdicional, quando não houver defensor público disponível.

Foto: Lucas Dias/GP1Henrique Pires
Henrique Pires

Para a elaboração da proposta foram incorporados exemplos de implantação do fundo de outros estados do Brasil a um estudo prévio elaborado pela OAB Seccional Piauí.

“Hoje, o advogado dativo não tem garantias de que irá receber seus honorários. O maior objetivo do projeto é exatamente garantir que esse pagamento tenha recurso garantido”, explicou o deputado Henrique Pires.

A criação do fundo para Advocacia Dativa, que será gerido pela Defensoria Pública do Piauí, tem o objetivo de proporcionar que mais pessoas tenham acesso ao direito constitucional de prestação de serviço jurídico. As pessoas mais afetadas por essa falta de um profissional capacitado para exercer a sua defesa perante o Judiciário são as que vivem nas menores cidades.

De acordo com Henrique Pires, existem, no Piauí, apenas 122 defensores públicos e que essa quantidade não é suficiente para atender a população que vive nos 224 municípios.

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