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Mutirão carcerário do CNJ deve revisar 900 processos no Piauí

Em todo o país, a expectativa é de que sejam revisados mais de 100 mil processos.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciou, no dia 24 de julho, um novo modelo de mutirão carcerário, chamado de Mutirão Processual Penal. No Piauí, a previsão é de que sejam revisados quase 900 processos, sendo 472 de prisões cautelares que aconteceram há mais de um ano, 106 de mulheres presas provisoriamente e 308 processos de pessoas presas por tráfico privilegiado. As ações do mutirão vão se estender até o dia 25 de agosto.

Em todo o país, a expectativa é de que sejam revisados mais de 100 mil processos. Nesta edição do programa, estão sendo analisados, ainda, temas que incluem: tratamento de gestantes, mães, pais e responsáveis por crianças menores de 12 anos e pessoas com deficiência; cumprimento de pena em regime prisional mais gravoso do que o fixado em decisão condenatória; situação de pessoas cumprindo pena em regime diverso do aberto, condenadas pela prática de tráfico privilegiado; e casos de prisões provisórias com duração superior a 12 meses.

Foto: Reprodução/WhatsAppPresos serram grades e tenta fugir da Penitenciária Irmã Guido
CNJ realiza

“O mutirão carcerário do CNJ foi iniciado em 2008, como forma de garantir e promover os direitos fundamentais na área prisional. A finalidade é desafogar, fazer revisões e retirar do sistema quem não deveria mais estar nele. Com a nacionalização do Sistema Eletrônico de Execução Unificado, ferramenta tecnológica do CNJ que unifica e integra mais de 1,5 milhões de processos de execução penal no país, é possível ter mais agilidade na seleção e análise de processos”, explicou o desembargador Sebastião Ribeiro Martins, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Piauí (GMF-PI).

Fazendo Justiça

O novo formato de mutirão integra as atividades do programa Fazendo Justiça, coordenado pelo CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e diversos apoiadores para acelerar transformações no campo da privação de liberdade. O programa abrange ações de inclusão para todo o ciclo penal e também para o ciclo socioeducativo, desde a porta de entrada até a porta de saída.

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