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PF deflagra operação de combate ao narcotráfico em 8 estados

A Operação Downfall deve resultar na apreensão de bens e transações bancárias que totalizam R$ 1 bilhão.

A Polícia Federal (PF), em cooperação com a Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (04) a Operação Downfall que visa investigar e combater o narcotráfico. Ao todo, aproximadamente 350 policiais federais, 130 policiais civis e 25 auditores da Receita Federal atuam na operação, que deve resultar na apreensão, bloqueio de bens e transações bancárias que giram em torno de R$ 1 bilhão.

Cerca de 26 mandados de prisão preventiva foram cumpridos, com mais 3 prisões em flagrante, durante a operação no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo. Ademais, doze veículos já foram apreendidos junto com armas, drogas e joia. Até o momento, três investigados continuam foragidos.

Foto: Divulgação/PFCarros de luxo apreendidos durante Operação Downfall
Carros de luxo apreendidos durante Operação Downfall

De acordo com a PF, a organização criminosa que atuava nesses oitos estados tinha participação desde a fabricação dos entorpecentes, no exterior, até o transporte no exterior. As investigações também apontam que as drogas com destino à Europa eram despachadas majoritariamente no Porto de Paranaguá, no Paraná.

Mas não para por aí, segundo a PF os envolvidos no narcotráfico são suspeitos de participarem em outros crimes como, homicídios, tráfico de armas de fogo, munições e acessórios. Os suspeitos também são investigados por lavagem de dinheiro, pois na tentativa de disfarçar o dinheiro obtido pelo narcotráfico, os investigados investiam em empresas fraudulentas do setor imobiliário.

Foto: Divulgação/PFDinheiro apreendido durante Operação Downfall
Dinheiro apreendido durante Operação Downfall

“As investigações também constataram pagamentos de imóveis de luxo com altas quantias de dinheiro em espécie, sem a devida comunicação aos órgãos competentes, bem como a utilização de interpostas pessoas para ocultar a identidade do real adquirente”, formulou a Polícia Federal.

Caso sejam condenados, os suspeitos devem responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, ou seja, podem ser presos por até 50 anos.

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