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Polícia

Advogado Joan Oliveira é indiciado por difamação e perseguição contra advogada

Ao GP1, o advogado Joan Oliveira disse ser inocente e afirmou que é perseguido pela Polícia Civil.

A Polícia Civil do Piauí indiciou o advogado Joan Oliveira Soares, por crimes de injúria, difamação e perseguição contra a também advogada Cândida Jorgiane Oliveira Leite. O relatório do inquérito com o indiciamento foi assinado nessa segunda-feira (9).

A advogada procurou a polícia para noticiar que Joan Oliveira havia publicado em seu perfil no Instagram diversos stories de conteúdos difamatórios, criticando seu trabalho, proferindo xingamentos e fazendo afirmações caluniosas.

Foto: Lucas Dias/GP1Advogado Joan Oliveira
Advogado Joan Oliveira

Cândida Jorgiane, que também é mentora de estágio e dona da página no Instagram @estagionamira, afirmou que no dia 25 de maio deste ano fez uma postagem alertando sobre processos seletivos que buscam apenas engajamento nas redes sociais. A partir desta publicação, ela conta que o advogado Joan Oliveira passou a postar diversos stories direcionados a ela.

Foto: Reprodução/InstagramPrints atribuídos ao advogado Joan Oliveira
Prints atribuídos ao advogado Joan Oliveira

Segundo os prints dos stories anexados aos autos, em algumas dessas postagens, o advogado expõe mensagens de pessoas que dizem ter sido enganadas por Jorgiane. Em outros stories, ele usa expressões como: “sua invejosa do caralho”, “a bicha é debochada, cara de pau”, “você agora está na minha mira, o que eu puder fazer para lhe prejudicar, eu vou fazer...Olívia Palito”, “eu fico impressionado como existem pessoas sem noção, seres de más energia, psicopatas que estão querendo submeter onde não é chamado, pessoas horríveis que a todo custo tenta emplacar na vida em cima dos outros, pessoas invejosas”, “você é muito fraquinha e eu gosto de mexer com gente grande”.

Foto: Reprodução/InstagramPrints atribuídos ao advogado Joan Oliveira
Prints atribuídos ao advogado Joan Oliveira

Intimado, Joan Oliveira não compareceu para prestar depoimento à autoridade policial.

Indiciamento

Diante dos elementos levantados, a delegada Bruna Verena indiciou o advogado Joan Oliveira pelos crimes de injúria, difamação e perseguição.

Outro lado

Procurado por nossa reportagem, o advogado Joan Oliveira disse ser inocente das acusações e afirmou também que é alvo de perseguição por parte da Polícia Civil do Piuí.

Leia a nota na íntegra:

Eu, Joan Oliveira Soares, advogado criminalista, tenho algo a dizer sobre esse inquérito policial, mau espirito, espúrio, casual e teratológico que tem como suposta e leviana vítima uma advogada administradora do perfil chamado @estagionamira. Primeiro lugar: na época dos fatos eu registrei Boletim de Ocorrência policial em desfavor da sonhadora advogada Jorgiane Cândida, por crimes de difamação, injúria, denunciação caluniosa e caluniosa, no Boletim número 00098044/2024, datado do dia 28/05/24, sem falar que esse inquérito contra minha pessoa é nulo em sua essência, pois eu sequer tive o direito de ser ouvido pela autoridade policial (nulo 02 vezes).

E já sei que esse inquérito não passa de uma perseguição por conta da história do outro inquérito, uma reclamação constitucional no STF envolvendo eu e o delegado Divanilson, irei representar o delegado do caso novamente, por ter agido com total abuso de autoridade, no caso, o delegado fraquinho Humberto Mácola, que não passa de um safado, pois está me perseguindo em Teresina-PI, e contra ele já tem um pedido de abuso de autoridade envolvendo outra situação, o caso do Delegado da Homicídios Divanilson Sena de Oliveira.

Eu venho dizer que sou inocente das pífias, maliciosas, imorais, levianas e difamatórias acusações, pois no mês de março/abril lancei uma seleção de estagiários onde quem ficasse em 1º lugar no seletivo ganharia uma bolsa estágio no valor de R$ 2.500 no meu escritório de advocacia.

A advogada Jorgiane Cândida se intrometeu na minha seleção fazendo comentários difamatórios através do seu Instagram chamado @estagionamira, que na mira só tem deboche e falta do que fazer, falta trabalho. Ela se intrometeu na minha seleção na véspera em que eu iria receber os currículos de estágio para examiná-los para a 2ª fase da seleção. No caso, o currículo era para ser entregue no dia datado para o final do mês de maio, estava marcado para o dia de segunda-feira (27 de maio de 2024), então ela fez comentários maldosos, maliciosos, provocativos, difamatórios e injuriadores no dia de sábado (25 de maio de 2024), conforme boletim registrado na Polícia Civil do Piauí.

Infelizmente, a advogada que se diz suposta vítima não passa de uma saliente, sem classe, que tenta arruinar o projetos das pessoas. Eu terminei minha seleção e teve um vencedor, desmentindo tudo que ela disse nos seus stories, ou seja, ela criou uma vil e espúria situação para me prejudicar, acabar com meu nome e minha seleção de estagiários. Apesar dos stories maldosos dela eu consegui dar a volta por cima e sobre o que ela me acusa eu me defendi apenas através da retorsão imediata, que é um instituto acolhido pelo direito penal previsto como causa de extinção da punibilidade, no art.117, inciso IX, do Código Penal. No tocante ao crime de difamação, não ocorreu, pois tudo que acham que falei existem conversas e prints com ato notarial registradas que serão colocadas em oportunidade dentro do processo, que pessoas entraram em contato comigo e disseram que ela enganou pessoas sobre esse tal de fazer mentorias para estagiários, e ela não cumpriu com o planejado.

Quero dizer também que estou sofrendo uma perseguição por parte da Delegacia-Geral da Policial Civil do Piauí e que eu não tenho medo de Polícia Civil nenhuma, e irei processar tanto a advogada como os que estão por detrás dessa falaciosa acusação de internet, que se preparem, porque tenho provas que isso não passa de uma perseguição policial contra minha pessoa e que o Humberto Mácola se prepare, que ele vai perder esse cargo dele. Semana passada fui procurado por uma advogada que se diz amiga e advogada da Jorgiane Cândida e ela me pediu que eu fizesse uma retratação por escrito ou por mensagens pedindo desculpas a Jorgiane para que o que elas estavam insinuando não fosse mais para frente, e disse que jamais faria isso, porque não tenho medo de nada e porque ela que causou todo desiderato, no caso, isso foi quinta-feira da semana passada, antes da distribuição do inquérito policial para a Justiça, o que macula tudo.

Joan Oliveira Soares

Advogado Criminalista OAB PI 10814

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