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Política

Líder diz: "STF fez justiça ao ratificar aposentadoria especial do magistério"

Os professores sofrem com uma carga horária massacrante.

“Quem critica e acha que a aposentadoria especial para o magistério é privilégio, não conhece a nossa realidade”, afirmou o deputado João de Deus (PT) após o Supremo Tribunal Federal, na última quarta-feira (29), também estender aos diretores de escola, coordenadores pedagógicos e supervisores de ensino após 25 anos de serviço. O benefício já havia sido concedido aos professores da educação básica na Constituição Federal de 1988.

Para o líder do Governo na Assembléia Legislativa do Piauí, os professores sofrem com uma carga horária massacrante e que ultrapassa os limites da sala de aula. Para ele, a decisão faz justiça à categoria e reconhece que o trabalho é diferenciado, até mesmo para garantir o período letivo.

“O professor trabalha em sala de aula e continua em uma jornada extra nos fins de semana e à noite, corrigindo provas, trabalhos e preparando aulas, sobretudo no final do ano. Normalmente o professor sacrifica a própria agenda familiar em função do trabalho que desempenha fora da sala de aula. Por isso, acredito que ratificando esse benefício, valoriza os professores que, se não estão na sala de aula, contribuem com sua dedicação para que a educação possa ser cada vez melhor em nosso País”, declarou.

João de Deus, que também é professor, explica que além da carga horária, a categoria é “submetida a trabalho exaustivo ao assumir turmas com número excessivo de alunos. O professor também é vítima da violência na escola, como aconteceu recentemente no Dirceu, quando um foi esfaqueado”, finalizou.

 

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