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Presidenta Dilma Rousseff recebe governador Wilson Martins no Planalto

Após o encontro, Martins informou aos jornalistas detalhes do projeto que requer investimentos de R$ 600 milhões, numa área de 100 mil hectares.

A construção de uma usina de biocombustível na região de Guadalupe, no centro-sul do estado do Piauí, foi um dos temas da audiência da presidenta Dilma Rousseff ao governador Wilson Martins, nesta sexta-feira (26/8), no Palácio do Planalto. Após o encontro, Martins informou aos jornalistas detalhes do projeto que requer investimentos de R$ 600 milhões, numa área de 100 mil hectares.

Imagem: Roberto Stuckert Filho/PRDilma Rousseff e Wilson Martins(Imagem:Roberto Stuckert Filho/PR)Dilma Rousseff e Wilson Martins

"Os estudos de viabilidade do empreendimento foram produzidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Se o projeto for tocado pela iniciativa privada, estamos prontos para oferecer incentivos fiscais pelo período de 15 anos", disse o governador.

Ele explicou que a proposta também será encaminhada à Petrobras Biocombustíveis. Segundo Martins, o projeto terá um impacto muito positivo no estado, pois permitirá a oferta de empregos. "O país tem um déficit de 12% de etanol até 2015. Com o aumento da produção de carros flex, a demanda pelo álcool combustível se amplia. Então, vejo que o nosso projeto tem enorme importância para o país", explicou.

Wilson Martins contou também que durante a audiência pediu a construção de um hospital que venha substituir o hospital-maternidade existente em Teresina. O governador informou que o hospital tem 35 anos e encontra-se bastante precário. Pelos cálculos do governo estadual, uma nova unidade precisará de investimentos da ordem de R$ 197 milhões e o projeto deve entrar no âmbito do Rede Cegonha, do governo federal.

A hidrovia no rio Parnaíba também foi tratada durante a reunião. O governador informou que o rio não enfrenta problemas de seca durante todo o ano e seria uma alternativa para escoar a produção naquela região para os Portos de Pecém (Ceará), Suape (Pernambuco) e Itaqui (Maranhão). O projeto prevê 800 quilômetros de hidrovia.
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