A deputada federal Iracema Portella (PP-PI), participou na tarde desta terça-feira (03), da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, na qual é Membro Titular.
A CPI é baseada em denúncias e matérias veiculadas pela imprensa sobre a exploração de menores. Somente o serviço telefônico Disque 100, mantido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, registrou, entre 2003 e março de 2011, 52 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes em todo o País.
A deputada piauiense disse que a sociedade brasileira começou a acordar para a importância de se combater, com firmeza, essa violência. “O silêncio foi sendo quebrado aos poucos. E as pessoas passaram a denunciar esses crimes”, falou.
Para Iracema são gigantescos os desafios pela frente no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Para ela é um gravíssimo crime de direitos humanos, deixando profundas marcas no corpo e na alma de meninos e meninas. “Esta nova CPI tem muito a contribuir para que o Brasil avance, cada vez mais, no enfrentamento desse grave problema”.
Na ocasião, Iracema citou o fato que aconteceu, na semana passada, com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que inocentou um homem acusado de estuprar três meninas de 12 anos sob a alegação de que elas já se prostituíam. Segundo Iracema, um absurdo e uma afronta aos direitos crianças e adolescentes.
“Infelizmente, esses crimes continuam acontecendo em todo o Brasil e, muitas vezes, são considerados normais. Não é raro vermos crianças de 10, 12 ou 14 anos, vítimas de exploração sexual, serem consideradas culpadas, numa total e covarde inversão de valores”, finalizou.
A CPI é baseada em denúncias e matérias veiculadas pela imprensa sobre a exploração de menores. Somente o serviço telefônico Disque 100, mantido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, registrou, entre 2003 e março de 2011, 52 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes em todo o País.
A deputada piauiense disse que a sociedade brasileira começou a acordar para a importância de se combater, com firmeza, essa violência. “O silêncio foi sendo quebrado aos poucos. E as pessoas passaram a denunciar esses crimes”, falou.
Imagem: Ascom
Deputada federal Iracema Portela
Deputada federal Iracema PortelaPara Iracema são gigantescos os desafios pela frente no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Para ela é um gravíssimo crime de direitos humanos, deixando profundas marcas no corpo e na alma de meninos e meninas. “Esta nova CPI tem muito a contribuir para que o Brasil avance, cada vez mais, no enfrentamento desse grave problema”.
Na ocasião, Iracema citou o fato que aconteceu, na semana passada, com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que inocentou um homem acusado de estuprar três meninas de 12 anos sob a alegação de que elas já se prostituíam. Segundo Iracema, um absurdo e uma afronta aos direitos crianças e adolescentes.
“Infelizmente, esses crimes continuam acontecendo em todo o Brasil e, muitas vezes, são considerados normais. Não é raro vermos crianças de 10, 12 ou 14 anos, vítimas de exploração sexual, serem consideradas culpadas, numa total e covarde inversão de valores”, finalizou.
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