Germana Chaves
Uma discussão envolvendo os vereadores Edvan Silva (PTC) e Major Paulo Roberto (PSD) na Câmara Municipal de Teresina na manhã de ontem (03), causou atrito entre os dois parlamentares. Paulo Roberto se sentiu ofendido pessoalmente após indagar ao vereador do PTC sobre o episódio em que carteiras e documentos da CMEIE apareceram queimados numa estrada que liga Teresina a zona rural. Paulo disse que nesse momento, Edvan o teria respondido de maneira desrespeitosa. “Eu o questionei sobre os documentos e carteiras da CMEIE que foram encontrados queimados e o vereador Edvan me respondeu que ‘era melhor queimar papel do que queimar outras coisas’. Um ato de total despreparo”, destacou o Major.
De acordo com Edvan Silva, que já presidiu a instituição, ele foi provocado diversas vezes por Paulo Roberto, que fez sérias acusações aos gestores da CMEIE e que em um momento da discussão teria retrucado as supostas provocações do pesedista. “No calor da discussão eu respondi ao vereador que era melhor queimar papeis do que queimar outras coisas, pois a gente pode queimar a imagem de um amigo, por exemplo. Eu apenas respondi as provocações dele”, ressaltou Edvan.
Ofendido com a declaração do colega de parlamento, Paulo Roberto garantiu que vai tomar as providências caso não haja retratação por parte do petecista. “Eu sou casado há 16 anos, tenho três filhas e sou um homem íntegro. Não vou aceitar esse tipo de desrespeito onde uma pessoa conta mentiras para tentar atingir a honra de um cidadão de bem. Eu acho que o vereador estava com algum problema, com alguma perturbação, mas se ele não se retratar vou à Comissão de Ética da Casa e tomarei minhas providências. O vereador Edvan tem que ser homem para assumir o que disse, tenho testemunhas”, desabafou.
Ainda segundo Paulo Roberto, é necessária uma atitude por parte da Prefeitura porque a CMEIE é um órgão particular e não público utilizado para interesses particulares. Ele falou também que o valor da carteira chega superfaturado ao bolso dos estudantes.
“O prefeito tem que tomar a responsabilidade para si, ou assume a instituição ou realiza licitação. A carteira chega à mesa do presidente custando apenas R$ 2,80 e é repassada aos estudantes a R$ 16. Todas as vezes que a gente fala dos desmandos daquela instituição, o grupo que comanda se dói. Na CMEIE o dinheiro dos estudantes não é empregado em beneficio deles, não tem um clube, não tem um projeto. Não tenho culpa se o vereador Edvan já foi presidente de lá [CMEIE], ele tem que cair na realidade e saber que não é mais comandante do órgão e que não pode legislar para um grupo só. As carteiras são confeccionadas em Fortaleza e os recursos que deveriam ficar em Teresina vão para outra cidade. Será que aqui não tem uma empresa capaz de confeccionar uma carteira? Sinceramente não compreendo isso”, concluiu.
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De acordo com Edvan Silva, que já presidiu a instituição, ele foi provocado diversas vezes por Paulo Roberto, que fez sérias acusações aos gestores da CMEIE e que em um momento da discussão teria retrucado as supostas provocações do pesedista. “No calor da discussão eu respondi ao vereador que era melhor queimar papeis do que queimar outras coisas, pois a gente pode queimar a imagem de um amigo, por exemplo. Eu apenas respondi as provocações dele”, ressaltou Edvan.
Imagem: Divulgação
Vereador Major Paulo Roberto
Vereador Major Paulo RobertoOfendido com a declaração do colega de parlamento, Paulo Roberto garantiu que vai tomar as providências caso não haja retratação por parte do petecista. “Eu sou casado há 16 anos, tenho três filhas e sou um homem íntegro. Não vou aceitar esse tipo de desrespeito onde uma pessoa conta mentiras para tentar atingir a honra de um cidadão de bem. Eu acho que o vereador estava com algum problema, com alguma perturbação, mas se ele não se retratar vou à Comissão de Ética da Casa e tomarei minhas providências. O vereador Edvan tem que ser homem para assumir o que disse, tenho testemunhas”, desabafou.
Ainda segundo Paulo Roberto, é necessária uma atitude por parte da Prefeitura porque a CMEIE é um órgão particular e não público utilizado para interesses particulares. Ele falou também que o valor da carteira chega superfaturado ao bolso dos estudantes.
Imagem: Divulgação
Vereador Edvan Silva
Vereador Edvan Silva“O prefeito tem que tomar a responsabilidade para si, ou assume a instituição ou realiza licitação. A carteira chega à mesa do presidente custando apenas R$ 2,80 e é repassada aos estudantes a R$ 16. Todas as vezes que a gente fala dos desmandos daquela instituição, o grupo que comanda se dói. Na CMEIE o dinheiro dos estudantes não é empregado em beneficio deles, não tem um clube, não tem um projeto. Não tenho culpa se o vereador Edvan já foi presidente de lá [CMEIE], ele tem que cair na realidade e saber que não é mais comandante do órgão e que não pode legislar para um grupo só. As carteiras são confeccionadas em Fortaleza e os recursos que deveriam ficar em Teresina vão para outra cidade. Será que aqui não tem uma empresa capaz de confeccionar uma carteira? Sinceramente não compreendo isso”, concluiu.
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