Regina Sousa diz que ex-presidente Lula ameaça a oposição

A senadora piauiense Regina Sousa (PT) disse, durante entrevista ao GP1, nesta quarta-feira (21), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma ameaça para a oposição. A senadora concedeu a declaração quando falava sobre a possibilidade de o ex-presidente disputar o comando do Palácio do Planalto nas eleições de 2018.
“Ninguém está falando que o Lula vai ser candidato, apesar de ser fato que ele é uma opção. Se ele quiser e o partido achar que tem que ser ele, vamos analisar. O certo é que o Lula ainda ameaça muito, tanto que toda movimentação política da oposição é por medo dele em 2018. A oposição quer deixar o ex-presidente de um jeito que não possa disputar as eleições. Estão se aproveitando da crise, mas isso vai passar e em 2018 vai ser de igual para igual”, avisou a senadora.

Eduardo Cunha

Regina Sousa também aproveitou para alfinetar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) a quem ela adjetivou de imperador e petulante. A senadora disse que as denúncias que pesam contra o presidente, deixaram a oposição perdida.

“O Eduardo Cunha com aquele jeito imperador vem tentando fomentar a ideia de impeachment da presidente Dilma mesmo sem ter motivos. Com aquela petulância, ele não tem condições de comandar qualquer processo. A gente percebe que com as denúncias contra o Cunha a oposição esta perdida sem saber que rumo tomar”, analisou a senadora da República.

Discurso
Durante discurso na solenidade em que recebeu os títulos de cidadania teresinense e piauiense, o ex-presidente Lula disse que a oposição critica a administração do Partido dos Trabalhadores porque se incomoda com as ações adotadas pelo governo federal que teriam melhorado a vida dos brasileiros.

Ausência

Em Teresina, os deputados que fazem oposição ao governo de Wellington Dias, não compareceram a solenidade de homenagem ao ex-presidente. Robert Rios Magalhães (PDT), Marden Menezes (PSDB). Firmino Paulo (PSDB) e Luciano Nunes Filho (PSDB) não prestigiaram a cerimônia. Este último disse ao GP1 que a decisão de não participar ocorreu porque esse não seria momento para conceder a honraria e pelo fato de o ato ter sido transformado em um evento partidário.