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Política

STF nega sigilo para investigações de Eduardo Cunha

O ministro Teori Zavascki é relator da Lava Jato no Supremo.

Nesta quinta-feira (22) o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Teori Zavascki, negou que o inquérito sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seja tramitado em segredo de justiça. O deputado é investigado por suspeitas de manter contas bancárias secretas na Suíça.

De acordo com o G1, Cunha usou o argumento de que os documentos obtidos pela Procuradoria-Geral da Republica na Suíça, possuem acesso restrito, por terem sido conseguidos por meio de acordo de cooperação internacional. A defesa do presidente da Câmara ainda argumentou sobre as infamações do inquérito terem sido vazadas para a imprensa antes do pedido de abertura chegar ao Supremo.

Imagem: André Coelho / O GloboMinistri Teori Zavascki (Imagem: André Coelho / O Globo)Ministri Teori Zavascki

As investigações tinham sido autorizadas na semana passada pelo ministro. Eugênio Aragão, procurador-geral da República em exercício, também não solicitou segredo de justiça em torno das investigações envolvendo Eduardo Cunha.

Nova Investigação

O Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do ministro Teori Zavascki, autorizou a abertura de mais um inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha do PMDB. O pedido autorizado na última quinta-feira (15) foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O peemedebista vai ser investigado por possuir e manter contas bancaria secretas na Suíça. Segundo investigações, o dinheiro seria desviado da Petrobras.

Além desse novo inquérito, Cunha deve ser investigado pelo Ministério Público por sonegação fiscal e evasão de divisas. O parlamentar não declarou a existência das contas à Receita Federal e a Justiça Federal.

Família

As contas de Eduardo Cunha e da mulher, a jornalista Cláudia Cruz receberam juntas mais de R$ 22 milhões nos últimos anos nas contas da Suíça. Cunha e sua mulher têm quatro contas no Julius Baer, na Suíça, em nome de off-shores sediadas em paraísos fiscais.

Dos R$ 22 milhões, cerca de R$ 5 milhões foram pagos pelo lobista João Augusto Henrique, acusado de participar do esquema de corrupção da Petrobras.

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