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Política

Youssef e Cerveró passarão festas de fim de ano fora das grades

Benefícios fazem parte da delação premiada.

O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o doleiro Alberto Youssef, presos pela Operação Lava Jato, na carceragem da PF em Curitiba, vão comemoras as festas de fim de ano perto de suas famílias. Segudo a defesa dos presos, a saída temporária está prevista nos acordos de delação premiada com a Justiça.

Youssef e Cerveró serão monitorados por tornozeleira eletrônica e por escolta policial entre os dias de 23 de dezembro e 2 de janeiro. O adiantamento no acordo de delação de Youssef foi feito pela Procuradoria Geral da República (PGR) e homologado pelo ministro Teori Zavascki, do STF. A efetividade do benefício será assinada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.
Imagem: ReproduçãoDoleiro Alberto Youssef(Imagem:Reprodução)Doleiro Alberto Youssef

O doleiro Youssef está preso desde março de 2014 3 é considerado o líder do esquema deflagrado pela Lava Jato. Ele foi condenado em pelo menos oito ações penais que somam mais de 30 anos de prisão.

O STF rejeitou no dia 27 de novembro um pedido apresentado por Erton Medeiros Fonseca, diretor afastado da Galvão Engenharia e investigado no escândalo da Petrobras, para anular acordo de colaboração com Youssef e as provas colhidas a partir de suas delações.

Durante a sessão, os ministros consideram que os relatos feitos numa delação são insuficientes para condenar uma pessoa. "O acordo de colaboração, como negócio jurídico personalíssimo, não vincula o delatado e não atinge diretamente sua esfera jurídica", disse o relator do caso, ministro Dias Toffoli.
Imagem: ReproduçãoNestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras(Imagem:Reprodução)Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras

Nestor Cerveró está preso desde janeiro deste ano e teve acordo de delação homologado pela Justiça. O ex-diretor da Petrobras foi condenado a 17 aos de prisão. Vieram a público nesta quinta-feira (17), trechos da delação de Cerveró sobre os possíveis pagamentos de propina a Renan Calheiros (PMDB), Jader Baralho (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT).

Cerveró disse que se comprometeu a repassar US$ 2,5 milhões ao senador Delcídio do Amaral e também que ajudou a destinar RU$ 6 milhões de propina para Renan Calheiros e Jader Barbalho.

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