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Política

PMDB no Senado vai trabalhar para ajudar presidente Dilma

Os caciques do partido vão dar total apoio a petista.

Em uma reunião feita entre Renan Calheiros e José Sarney na segunda-feira (7), ficou acertado que o PMDB no Senado Federal vai apoiar a presidente Dilma Rousseff para manter o Congresso trabalhando nas férias.

O Legislativo considerou duas opções para manter os trabalhos. A primeira é aplicar a lei 1.079, que prevê a convocação do Congresso por um terço da Câmara ou do Senado para continuar discutindo o pedido de impeachment ou não votar a LDO.

Imagem: DivulgaçãoOs caciques do partido vão dar total apoio a petista. (Imagem:Divulgação)Os caciques do partido vão dar total apoio a petista.

Segundo a Folha de São Paulo, ao contrário da cúpula do partido na Câmara dos Deputados, o PMDB no Senado deve trabalhar baste para impedir o recesso. Mesmo após a divulgação da carta do vice-presidente da República Michel Temer, os caciques da sigla continuaram com o apoio.

Com as eleições para a chapa secundaria por voto secreto, o Palácio do Planalto se sentiu traído por pelo menos 30 deputados. Antes da votação, o governo contabilizava 230 votos no máximo que conseguiria a atingir, e o mínimo para ter mais segurança na condução do processo. A presidente teve apenas 199 votos favoráveis.

Quebra de Urnas


Na tarde de terça-feira (8), deputados da base governista quebraram urnas eletrônicas instaladas no plenário para escolher integrantes para compor a comissão especial do impeachment. As urnas eletrônicas foram quebradas durante protesto contra a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em determinar votação secreta na eleição das chapas.

Durante a confusão, policiais legislativos foram convocados para tentar conter os parlamentares mais exaltados, mas não conseguiram impedir a depredação dos equipamentos. Em meio ao quebra-quebra, houve empurrões entre parlamentares e seguranças.

Impeachment


O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi pedido por Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT e pelo jurista Miguel Reale e aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha do PMDB, na semana passada.

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