Wilson Brandão defende discussão de projeto que limita gastos

Em entrevista ao GP1, o deputado estadual Wilson Brandão (PSB) disse ser favorável ao projeto apresentado pelo governador Wellington Dias (PT) que limita os gatos públicos em um período de 10 anos. Ele explicou que as medidas são necessárias, mas defendeu que elas sejam mais discutidas com as categorias.

Mesmo sendo da oposição, Wilson Brandão acredita que “as medidas tomadas pelo governador Wellington Dias são necessárias para ajustar o Estado, então precisamos, sendo do governo ou da oposição, precisamos buscar analisar, debater, aperfeiçoar e votar essa proposta. Esse é o papel da oposição”.

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Sobre as recentes manifestações contra o projeto e principalmente o ato ocorrido na quarta-feira (21), onde vários manifestantes tentaram invadir a sala da presidência da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), o deputado criticou a forma como tudo ocorreu.

• Foto: Lucas Dias/GP1Wilson Brandão

“Acho que toda manifestação é legítima, vivemos em uma plena democracia e as manifestações são livres, mas não dá para fazer manifestação quebrando e depredando o patrimônio público. Tudo na Assembleia é constituído do povo, dos recursos que são pagos por todos nós. Então tem que se manifestar de forma pacífica e ordeira. Isso é muito natural nas democracias. Agora quebrar, como fizeram é totalmente inadmissível”.

Ele ainda defendeu que seja realizado um ajuste fiscal no Piauí, mas que ele seja amplamente discutido com as categorias. “Eu acho o seguinte. O ajuste fiscal precisa ser feito nos estados e na nação. Todos os estados brasileiros estão com déficit que precisa ser ajustado. Agora tem que se discutir. Não se pode fazer um projeto goela abaixo, é preciso discutir. Depois disso buscar o que for mais próximo de um entendimento e colocar ele em votação”, destacou.

O projeto do governo irá para votação na próxima segunda-feira (26) e os manifestantes prometem a realização de um novo ato para impedir que a proposta seja aprovada. Wellington Dias já conversou com alguns membros de categoria e afirmou que a PEC não será retirada de pauta.