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Futuro ministro da Justiça diz que PF seguirá com seu trabalho

Wellington César Lima e Silva, futuro ministro da Justiça, afirmou que não pretende fazer modificações no quadro da PF.

Nesta terça-feira (1º), o futuro ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, afirmou que a Polícia Federal continuará sue trabalho sem alterações, mesmo com a troca dos ministros.

Após ser anunciado para o Ministério da Justiça, Lima e Silva se reuniu com José Eduardo Cardozo, atual ministro, para tratar da transição. A conversa demorou cerca de duas horas e a cerimônia de posse do novo ministro deverá acontecer até a quinta-feira (3).

Imagem: Reprodução/Bahianotícias.comClique para ampliarJosé Cardozo vai para AGU e Wellington César assume ministério(Imagem:Reprodução/Bahianotícias.com)José Cardozo vai para AGU e Wellington César assume ministério

Pouco depois de o Planalto confirmar a dança das cadeiras, parlamentares governistas afirmaram que a mudança é “normal” e “de rotina”. Já a oposição se mostrou preocupada com a troca e sugeriram que poderia haver interesse em controlar a Polícia Federal por conta das investigações da Operação Lava Jato.

"As instituições do Brasil estão maduras a ponto de não sofrerem alterações com mudanças dos atores. A Polícia Federal continuará com seu trabalho como tem desenvolvido até hoje", afirmou Wellington César.

Ao ser perguntado se pretende promover mudanças na cúpula da Polícia Federal, o novo ministro afirmou que não pretende fazer nenhuma alteração no curto prazo. Lima e Silva aproveitou a situação e elogiou a atuação do atual diretor-geral da PF, Leandro Daiello, que está à frente da corporação desde 2011.

"Nós não temos nenhum indicativo de mudança imediata. Tive uma reunião com o ministro José Eduardo Cardozo e com o diretor-geral Leandro [Daiello]. Tive a melhor das impressões e a única palavra é tranquilidade e normalidade. E seguimos o nosso trabalho", respondeu.

Wellington César Lima e Silva é membro do Ministério Público da Bahia e foi indicado para o ministério pelo chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. Quando estava à frente do governo baiano, Wagner escolheu Lima e Silva duas vezes como procurador-geral de Justiça.

Quando foi questionado sobre sua relação com Jaques Wagner, o futuro ministro afirmou que é "uma relação de amizade, cooperação e colaboração republicana".

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