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Política

Reajustes provocam primeiro atrito no Governo Temer

O Ministério da Fazenda entende que no momento não pode haver aumento nos gastos.

A decisão do presidente interino, Michel Temer, de aprovar os reajustes salarias para servidores públicos abriu a primeira divergência entre a equipe econômica e os articuladores políticos do PMDB.

Segundo o Estadão, no Ministério da Fazenda entende-se que no momento não pode haver aumento nos gastos, mesmo que seja para evitar desgastes ou pacificar relações, como defendem caciques políticos do PMDB.

Imagem: VejaReajustes provocam primeiro atrito no governo Temer(Imagem:Veja)Reajustes provocam primeiro atrito no governo Temer

A equipe econômica do Governo Temer tem a missão de imprimir o corte mais duro e socialmente penoso da história nas contas públicas do Brasil. Para a equipe econômica é incompreensível que Temer escolha a opção política de abrir concessões, aumentando os gastos em bilhões de reais, para beneficiar o funcionalismo público.

A decisão de Temer de reajustar o salário de servidores públicos ocorreu na mesma semana que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que há 11,4 milhões de brasileiros desempregados na iniciativa privada, um número recorde. A Fazenda sequer foi envolvida em discussões oficiais sobre o tema, a decisão veio do Planalto.

Aprovação

A Câmara dos Deputados aprovou projeto que reajusta os salários de servidores públicos dos poderes Executivo, Judiciário, militares e para a Procuradoria Geral da República. A aprovação da proposta ocorreu na noite da quarta-feira (01) e segue para análise no Senado.
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