Fechar
GP1

Política

Senadora Regina Sousa diz que 'golpe' pode ser revertido

“Uma farsa travestida de impeachment que na verdade é um golpe. Não podemos esmorecer. A gente precisa lutar até o final", declarou a política.

A senadora piauiense Regina Sousa (PT) comentou a fase final do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, no Senado, iniciado na manhã desta quinta-feira (25), em sessão comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e declarou que o "golpe" pode ser revertido.

“Uma farsa travestida de impeachment que na verdade é um golpe. Não podemos esmorecer. A gente precisa lutar até o final. A presidenta vem e acho que a vinda dela, vai causar, ou um constrangimento para alguns, ou vai tocar o coração de outros, e a gente pode ainda reverter esse golpe”, afirmou a parlamentar.  

Dilma Rousseff é acusada de crime de responsabilidade fiscal. Esta última fase do processo de afastamento da presidenta deve durar sete dias. Dilma fará sua defesa em Plenário na manhã de segunda-feira (29). 

  • Foto: Lucas Dias/GP1Regina Sousa Regina Sousa

Testemunha

No início da tarde desta quinta-feira (25), o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), passou da condição de testemunha de acusação para a de informante, no julgamento do processo de afastamento de Dilma Rousseff. De acordo com o G1, a decisão foi tomada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

O advogado de defesa de Dilma, ex-ministro José Eduard Cardozo, questionou a escolha, citando a participação de Oliveira em um ato que defendia a rejeição de contas da presidente afastada. Ao virar informante, o depoimento de Oliveira perde força do ponto de vista jurídico e não poderá ser usado como prova.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.