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Política

Michel Temer reprova paralisação de PMs do Espírito Santo

Esta é a primeira vez que o presidente se pronuncia sobre o assunto.

O presidente Michel Temer divulgou na tarde desta sexta-feira (10) um nota se pronunciando pela primeira vez sobre a crise na segurança no Espírito Santo. Temer diz condenar a atitude dos policiais militares em paralisar as atividades ilegalmente.

O presidente também afirma que está fazendo o possível para que a situação seja resolvida logo. “O presidente tem se informado todos os dias com o governador Paulo Hartung e vai fazer todos os esforços para que o Espírito Santo retorne à normalidade o quanto antes”, disse Temer em nota.

Desde do último sábado (04) familiares de militares protestam por reajuste salarial da categoria na porta de quartéis e impedem a saída dos PMs. O estado está há sete sem policiamento nas ruas e já registrou mais 120 mortes, de acordo com o Sindicatos dos Policiais Civis do Espírito Santo.

Michel Temer encerra a nota convocando os policiais, para que voltem ao trabalho como a Justiça já determinou. “O presidente conclama aos grevistas que retornem ao trabalho como determinou a Justiça e que as negociações com o governo transcorram dentro do mais absoluto respeito à ordem e à lei, preservando o direito e as garantias do povo que paga o salário dos servidores públicos, sejam eles civis ou militares”, encerra Temer

Confira a íntegra da nota divulgada pela Presidência:

O presidente Michel Temer acompanha, desde os primeiros momentos, todos os fatos relacionados à segurança pública no Espírito Santo. Condena a paralisação ilegal da polícia militar que atemoriza o povo capixaba. Ao saber da situação, determinou o imediato envio de dois mil homens para reestabelecer a lei e a ordem no Estado.

O presidente tem se informado todos os dias com o governador Paulo Hartung e vai fazer todos os esforços para que o Espírito Santo retorne à normalidade o quanto antes. Agirá da mesma forma sempre que necessário, em todos os locais onde for preciso.

O presidente ressalta que o direito à reivindicação não pode tornar o povo brasileiro refém. O estado de direito não permite esse tipo de comportamento inaceitável.

O presidente conclama aos grevistas que retornem ao trabalho como determinou a Justiça e que as negociações com o governo transcorram dentro do mais absoluto respeito à ordem e à lei, preservando o direito e as garantias do povo que paga o salário dos servidores públicos, sejam eles civis ou militares.

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