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Política

Lula se diz ansioso para ficar frente a frente com Moro

Lula será interrogado em um dos processos que responde na Operação Lava-Jato.

Em entrevista rádio cearense, O Povo, nesta sexta-feira (07), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está ansioso para ficar de frente com o juiz federal, Sérgio Moro, no dia 3 de maio, em Curitiba. Lula será interrogado em um dos processos que responde na Operação Lava-Jato.

Segundo ele, essa será a oportunidade para se defender das “mentiras” e das acusações. Lula é réu em três processos: um em Brasília e outros dois em Curitiba. Além disso, também responde duas outras acusações, da Operação Zelotes e da Operação Janus. Em Curitiba, o processo mais avançado é o que investiga a propriedade de um tríplex, no Guarujá, sob responsabilidade de Moro.

“Estou ansioso para esse depoimento porque é a primeira oportunidade que eu vou ter para saber qual é acusação e prova que eles têm contra mim. Quero responder às perguntas do juiz Moro. Eles (a força-tarefa da Lava-Jato) vão ter que apresentar as provas. Só não vale dizer que tem convicção. Prova significa documento, conta bancária. Já quebraram meu sigilo bancário e telefônico. Sinceramente, não sei qual é o limite deles de invadir a minha vida”, afirmou o ex-presidente.

  • Foto: Joel Nogueira/Foto Arena/José Carlos Daves/Futura Press/Estadão ConteúdoLula e MoroLula e Moro

O ex-presidente ressaltou a importância de uma eleição direta como forma de melhorar a vida do povo brasileiro.

“Para que o povo volte a ser sorridente, seria importante que pudesse eleger um presidente. Que todo mundo saia candidato: João Doria, Fernando Henrique, Ciro Gomes, Renan Calheiros e até o Tite da seleção brasileira”, disse Lula.

Lula criticou também o fato de juízes emitirem opinião pessoal sobre os assuntos que não lhe competem.

“O país precisa voltar a ter ordem. O poder executivo governar, o legislativo legislar, o judiciário garantir a constituição. Vejo juiz dando declaração pela TV fora dos autos, dando opinião sobre tudo. A pessoa que emitir opinião política devia deixar de ter um emprego vitalício e entrar num partido. Para não ficar de fora achando que quem está de fora é santo e quem está dentro não presta”, declarou o ex-presidente.

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