Nesta terça-feira (23), o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, determinou o bloqueio de até R$ 26 milhões dos ex-governadores José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e do ex-vice-governador Tadeu Filippelli, que atualmente trabalhava como assessor do presidente Michel Temer.
Os três tiveram a prisão temporária decretada por suposto envolvimento no esquema de corrupção que superfaturou obras do estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, em troca de propina.
Segundo a decisão, Arruda e Agnelo tiveram até 10 milhões de bens bloqueados, cada um. Já Filippelli deve ter R$ 6 milhões em bens bloqueados, Outras sete pessoas também são citadas no pedido do Ministério Público Federal de bloqueio de bens – o montante total chega a R$ 50 milhões.
- Foto: Wilton Junior / Estadão ConteúdoTadeu Filipelli
Tadeu Filippeli já foi exonerado do cargo. Ele havia sido nomeado em 22 de setembro de 2016, ficando portanto exatos 8 meses no cargo.
De acordo com o G1, a construtora Via Engenharia, que participou de todo o processo licitatório no consórcio com a Andrade Gutierrez, também foi alvo de bloqueio de bens, cerca de R$ 100 milhões.
Segundo sentença do juiz da 10ª Vara Federal Vallisney de Souza Oliveira, o acordo entre as empresas garantiu a execução dos crimes denunciados: "fraude à licitação, lavagem de dinheiro, corrupção, peculato e associação criminosa".
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