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Política

Jucá diz que pedirá urgência para reforma trabalhista no Senado

O senador esteve reunido por cerca de duas horas com mais de 20 senadores da bancada do PMDB no Senado e o presidente da República, Michel Temer.

Nesta terça-feira (09), o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo do Senado, afirmou que quando a reforma trabalhista for aprovada pelas comissões em que é analisada, ele irá apresentar um requerimento de urgência para que o tema seja votado com rapidez pelo plenário do Senado.

“Na hora que for para o plenário, é preciso, e eu farei um requerimento de urgência, porque depois que o relatório chegar em plenário, para algum senador possa fazer uma emenda é preciso que tenha urgência para a emenda seja apreciada em plenário”, afirmou Jucá.

Porém, Jucá não quis estimar uma data para a aprovação do projeto que, segundo o senador, será levado a plenário “quando estiver maduro”.

  • Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoRomero JucáRomero Jucá

O senador esteve reunido por cerca de duas horas com mais de 20 senadores da bancada do PMDB no Senado e o presidente da República, Michel Temer. Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, do Trabalho, Ronaldo Nogueira, da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, também estiveram presente no encontro no Palácio do Planalto.

Segundo o parlamentar, na próxima quinta-feira (11), as comissões realizarão audiência pública conjunta e que na próxima terça-feira (16), o plenário fará uma sessão de debates sobre o tema. A estratégia governista, com as audiências, é acelerar o andamento da proposta fazendo audiências conjuntas na tentativa de evitar que cada comissão faça discussões sobre a reforma separadamente.Depois de ter sido aprovada pela Câmara, a reforma trabalhista foi encaminhada às comissões de Assuntos Econômicos (CAE), Constituição e Justiça (CCJ) e Assuntos Sociais (CAS). Jucá é relator do texto na CCJ.

Segundo senador, a reforma vai “modernizar” a legislação trabalhista e, na avaliação do peemedebista, a proposta “não retira nenhum direito”. De acordo com o G1, entre outros pontos, a reforma estabelece regras para que acordos entre empresários e representantes dos trabalhadores passem a ter força de lei, o chamado "negociado sobre o legislado".

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