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Política

CGU diz que prejuízo em Dom Inocêncio já ultrapassa R$ 5 milhões

A Polícia Federal constatou ainda que a organização criminosa continua a articular práticas ilícitas, além de expandir a atuação fraudulenta para outros municípios piauienses.

A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou, na manhã desta quarta-feira (21), uma nota oficial com relação à Operação Pastor, da Polícia Federal, deflagrada no início da manhã, que visa desarticular organização criminosa responsável por desvios de recursos federais na cidade de Dom Inocêncio do Piauí. De acordo com a nota, o prejuízo causado por esses desvios já passa dos R$ 5 milhões.

De acordo com a nota, a CGU contribuiu com a operação ao “constatar a não realização, por parte do município, de obras conveniadas com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa)”. Em outro trecho, a Controladoria diz que a Polícia Federal constatou ainda “que a organização criminosa continua a articular práticas ilícitas, além de expandir a atuação fraudulenta para outros municípios piauienses”.

Na operação estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão, nos municípios de Dom Inocêncio, São Raimundo Nonato e Teresina. Participam da ação mais de 60 agentes, entre policiais federais e auditores e técnicos da CGU. Até o momento, foram confirmadas as prisões do ex-prefeito de Dom Inocêncio, Inocêncio Leal Parente, e o empresário Décio de Castro Macedo, de São Raimundo Nonato, que é filho do ex-deputado Newton Macedo.

  • Foto: Thais Souza/GP1Servidores da CGU na sede da PF em TeresinaServidores da CGU na sede da PF em Teresina

Confira a nota na íntegra

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal deflagram, nesta quarta-feira (21), no Piauí, a Operação Pastor. O objetivo é desarticular organização criminosa responsável por desvios de recursos públicos federais no município de Dom Inocêncio (PI), envolvendo verbas das áreas da Educação, Integração Nacional e Saúde. Até o momento, o prejuízo apurado é de mais de R$ 5 milhões.

A CGU contribuiu para a investigação ao constatar a não realização, por parte do município, de obras conveniadas com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A apuração também demonstrou que a empresa integrante da organização criminosa recebeu valores por serviços que não foram executados.

A investigação, iniciada pela Polícia Federal, além de constatar irregularidades em Dom Inocêncio, durante os exercícios de 2009 a 2012, apurou ainda que a organização criminosa continua a articular práticas ilícitas, além de expandir a atuação fraudulenta para outros municípios piauienses.

A Operação Pastor cumpre dois mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão, nos municípios de Dom Inocêncio, São Raimundo Nonato e Teresina. Participam da ação mais de 60 agentes, entre policiais federais e auditores e técnicos da CGU.

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