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Política

Luciano Nunes volta a defender rompimento do PSDB com Temer

"Não vejo porque o fato de apoiar as reformas está vinculado a ocupação de cargos”, declarou ao GP1.

O deputado estadual pelo PSDB, Luciano Nunes, conversou com o GP1 nessa quinta-feira (17) e avaliou o programa partidário do PSDB, exibido em rede nacional na noite dessa quarta-feira (16), onde a sigla declarou estar fazendo uma autocrítica sobre as últimas decisões e fez duras críticas ao presidente Michel Temer (PMDB). Luciano Nunes fez coro com o posicionamento que foi veiculado e voltou a defender o rompimento com o Governo.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Luciano NunesLuciano Nunes

O parlamentar afirmou, no entanto, que a posição divulgada não é consenso. “Não é consenso, mas acho que é um momento de reflexão, a gente passa por uma crise institucional, moral, econômica, política e partidária, hoje todos os partidos estão divididos. Eu vejo que é um momento oportuno para reflexão no partido, para uma redefinição de rumo, de estratégias e essa autocrítica eu vejo de forma bastante natural e positiva, apesar de não ser unânime”, declarou.

Luciano Nunes, que já havia declarado ao GP1 seu posicionamento sobre Temer, ratificou que, o fato de existir concordância com o PMDB no que diz respeito às reformas que estão sendo discutidas não obriga o PSDB a permanecer no Governo.

“Defendo a saída do Governo, sempre coloquei isso: o PSDB entrega os cargos para o presidente Temer, mas continua apoiando as reformas que sempre defendeu. O PSDB vai ter um candidato a presidência da república e deve começar a focar nisso, sem deixar de defender seus princípios e bandeiras, e não vejo porque o fato de apoiar as reformas está vinculado a ocupação de cargos”, finalizou.

Programa partidário

Em 10 minutos, o PSDB fez um apanhado histórico e ressaltou a importância de avaliar erros e acertos, e afirmou que o Governo Temer se tornou um presidencialismo de cooptação que, segundo o texto do programa, é “quando um presidente tem que governar negociando individualmente com políticos ou com partidos que só querem vantagens pessoais e não pensam no país”.

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