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Política

Wellington Dias acusa Ciro Nogueira de barrar recursos para o Piauí

O chefe do Palácio de Karnak cobrou maturidade de Ciro Nogueira e do Governo Federal.

O governador do Piauí Wellington Dias (PT-PI) fez um verdadeiro desabafo ao se referir às declarações do senador Marcelo Castro (MDB) que, em entrevista a imprensa nessa quinta-feira (03), disse que destinou cerca de R$ 17 milhões para Teresina e que este valor teria sido barrado pelo Governo Federal, por conta de uma interferência do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas).

O chefe do Palácio de Karnak cobrou maturidade de Ciro Nogueira e do Poder Central e orientou que não é prudente deixar às questões políticas, se sobrepor aos interesses administrativos em favor do Estado do Piauí.

Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias
Governador Wellington Dias

“Logo o senador Marcelo Castro que quando ministro colocou recursos para todos os municípios do Piauí, independente de quem era governo e oposição. Lembro do saudoso ex-ministro Reis Veloso que trouxe investimentos independente da política. O Hugo Napoleão, que como ministro da Educação, trouxe investimentos para o Piauí. O João Henrique, ex-ministro dos Transportes, também trouxe investimentos para várias regiões. O Freitas Neto que mesmo em um ministério pequeno trouxe investimentos”, detalhou Dias.

“Eu não acredito que ele [Ciro Nogueira] queira ficar na história como ministro do Piauí que atrapalhou a vinda de dinheiro para o Piauí, temos que ter maturidade. Independente da política todos têm que trabalhar a favor do povo do Piauí, a favor de mais investimentos para o Piauí”, alfinetou o governador.

Wellington Dias ainda detalhou alguns episódios recentes, onde ele afirma que houve uma força contrária dos adversários políticos em Brasília, que trabalharam contra os interesses do Piauí. Situações estas que, conforme o chefe do Palácio de Karnak, foi necessário o Estado recorrer à Justiça para assegurar a liberação de verbas.

“A ZPE, depois de ter sido anunciada a liberação para alfandegamento, estão alterando a regra para não liberar, não vamos aceitar isso. Veja o exemplo da emenda impositiva da deputada Rejane Dias, onde ela teve que ir à Justiça para ter a liberação. O contrato do Finisa, tive que ir ao Supremo para ter a liberação. O contrato do Banco do Brasil, do Itaú, do BRB eu tive que ir ao Supremo”, falou o governador.

“Ontem ganhamos uma ação do TCU de uma ação da senadora Eliane Nogueira que entrou com ação para barrar o programa de alfabetização, e o TCU reconhece que ele cumpre as regras e lei, e vai prosseguir. Não é coincidência que todas essas coisas estejam acontecendo, o que eu sonho é que qualquer piauiense que chegar a qualquer posição importante, que trabalhe mais pelo Piauí independente da política. Quando se coloca a política em primeiro lugar, fica pequeno, primeiro lugar é o povo”, criticou o governador.

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