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Política

Testemunhas que acusam Gabriel Monteiro começam a ser ouvidas nesta quarta

O vereador do PL pode ser cassado após depoimentos sobre estupros e assédio sexual e moral.

O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro definiu nesta terça-feira, 24, o cronograma de depoimentos de testemunhas de acusação e de defesa no processo contra o vereador Gabriel Monteiro (PL). Acusado de estupros, assédio sexual e moral, infração a direitos das crianças e manipulação de vídeos divulgados nas redes sociais, Monteiro pode ser cassado. Ele nega todos os crimes. As oitivas de testemunhas começam nesta quarta-feira, 25, e seguem até 9 de junho.

Os advogados do vereador se reuniram nesta terça-feira com os integrantes da Comissão e pediram a oitiva de oito testemunhas de defesa. Elas deveriam ter sido arroladas na defesa prévia, apresentada em 9 de maio sem nenhuma indicação de testemunha. Apesar da perda do prazo, a Comissão havia concedido novo prazo, até a última sexta-feira, 20, para a apresentação de até cinco testemunhas. Esse prazo também não foi usado pela defesa de Monteiro, que nesta terça-feira finalmente apresentou um rol de testemunhas – três a mais do que o inicialmente permitido. Até 9 de junho, também serão ouvidas cinco testemunhas de acusação.

Nesta quarta-feira, a partir das 10h, serão ouvidos dois ex-assessores de Monteiro, Heitor Monteiro de Nazaré Neto e Vinícius Hayden Witeze, autores de acusações contra o vereador. No dia 31, mais duas testemunhas de acusação vão prestar depoimentos.

Em 1º de junho acontecem as oitivas de uma testemunha de defesa e outra de acusação. Nos dias 2 e 7 de junho, outras seis testemunhas indicadas pela defesa prestarão depoimentos - três em cada dia. A fase de oitiva de testemunhas será encerrada no dia 9, quando será ouvida a última testemunha arrolada por Monteiro.

O relator do processo, vereador Chico Alencar (PSOL), afirmou que será feito novo pedido de compartilhamento de provas ao Ministério Público e à Polícia Civil, que investigam denúncias contra Monteiro. “Vamos reiterar o pedido de compartilhamento de provas nos próximos dias, para que possamos analisá-las e incluí-las em nosso relatório”, disse.

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